segunda-feira, 29 de junho de 2015

[leituras] Age of Ultron

Título: Age of Ultron
Argumento: Brian Michael Bendis
Desenhos: Butch Guice, Bryan Hitch, Brandon Paterson, Carlos Pacheco
Páginas: 456
Ano: 2013

Ia ver o filme dos Avengers e tal, lembrei-me que tinha isto guardado para ler e decidi-me a pegar-lhe. Como é coisa pouca é fácil de ler e despachava mais uma das coisas que vão ficando por aqui.

E é tão mediano! Eu a contar com coisas bem porreiras, mega potencial para acontecerem coisas giras e fica tão aquém daquilo que poderia realmente ser.

É bastante dispensável, tanto antes de ver o filme, como depois, como sempre. 

É engraçado e tem momentos curiosos mas não traz grande coisa de novo e muito menos é alguma coisa de fascinante. Tem evolução de história e consegue ser bem porreiro, lê-se bem mas como alguém que gosta de ler estas coisas e assimilar uma boa porção de coisinhas e avanços e afins aqui há pouco disso. Podia ter sido mais bem explorado e ficava aqui qualquer coisa.

Mas verdade seja dita, lê-se bem, as ilustrações são bem porreiras e a história está bem escrita. Não pega é muito. 

Enfim, o filme é melhor, mais que não seja pelas gargalhadas todas que me roubou!




domingo, 28 de junho de 2015

Internet Attack (XIX)

Há pessoas que não têm muito que fazer, depois lembram-se de fazer louça estranha e creepy como o catano! Imaginem-se a estar com aquele sono tremendo mas acordam a meio da noite cheios de sede... E o copo que apanham é desta raça:


Sem problema não é? Não é nada estranho e/ou creepy, pois não? Ok, eu tenho um dom para apanhar estas coisas pelas internets mas ainda assim há quem seja pior do que eu e que as faz!


Por muito estranho que seja este bule com dedos até gosto. Era coisa para ficar bem numa mesa minha a deixar toda a gente que por lá passasse muito desconfortável. My kind of stuff!

Agora, eu gosto do Japão, acho um país fascinante, com uma cultura muito interessante, costumes curiosos e acabo por ter uma vontade terrível de lá ir passar uma temporada. Agora ainda mais. Porquê?


Isto, meus amigos, é um Candy Rocket! Yap, o combustível que isto usa são rebuçados, chupas e guloseimas afins! Isto é genial! Há muito puto gordo a gritar: NOOOOOOOOOOOOOOOO mas só vos faz é bem, são menos doces que podem meter para o bucho!

Ah, japoneses... Eu quero ver isto ao vivo um dia! Um dia!

Até lá posso divertir-me a tentar encontrar bares muito bens escondidos. Parece que é uma cena, ter entradas de bares atrás de portas de frigorífico e estranhezas afins. Eu confesso que acho que é genial e ainda tenho de arranjar um sítio destes onde possa - e me interesse - ir. A ideia é original e ligeiramente bom-creepy!


bares bem escondidinhos: http://io9.com/these-incredible-bars-are-hidden-behind-secret-entrance-1688421879?utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed%3A+io9%2Ffull+%28io9%29


sexta-feira, 26 de junho de 2015

[leituras] The Killing Joke

(estou a acumular muitas leituras que precisam de ser escoadas e como não tenho visto grande coisa de filmes e afins vou eclipsar temporariamente as coisas de sexta feira para dar vazão às leituras! Bora lá!)

Título: The Killing Joke
Argumento: Alan Moore
Desenho: Brian Bolland
Páginas: 48
Ano: 1988

Eu tenho um fascínio pelo Joker. Venham lá os herois todos, quem quer que seja, juntem-se os vilões mais hardcore lá pelo meio, e há sempre quem se destaque, e é sempre este sacana branquinho com cabelo à Maria José Valério.

É o tipo de louco que eu gosto: estupidamente inteligente e sem limites derivados da sua loucura. Não há melhor! Interessante, mórbido, cru, o que queiram, os jogos e peripécias do tipo são qualquer coisa de muito boa!

Neste The Killing Joke (ou Piada Mortal) temos um daqueles joguinhos horríveis e maléficos que vemos a ser construído e concretizado. E que bem!

Comprar um parque de diversões abandonado e decrépito só para brincar um bocadinho. Mata-se quem for preciso pelo meio, mais uns sorrisos no mundo não fazem mal a ninguém, certo? Isto é uma coisinha ínfima, 48 páginas apenas e está aqui uma obra absolutamente genial! Bem construida, misturando a origem do Joker com a loucura actual da criatura. Vemos as engrenagens a funcionar na perfeição quando quer alguma coisa. 

Eu acho que no fundo o Batman é assim carrancudo porque gostava de ter o estilo do Joker, tenho para mim que é isso! Mas nem o Batman nem ninguém! Isto é das melhores personagens que já vi e neste pequeno livro temos vários dos pontos que o fazem ser tão bom!

Quão fácil é enlouquecer alguém? Porque é que o Joker é este maníaco que é? 

Um livro que tem um argumento maravilhoso - diga-se que Alan Moore ainda nunca me falhou - e a arte é igualmente maravilhosa o que resulta num livro fantástico a vários níveis. 

No fim disto tudo ao menos não nos esqueçamos:

"A Loucura é a Saída de Emergência!" 


quarta-feira, 24 de junho de 2015

[leituras] Em busca de Peter Pan

Título: Em Busca de Peter Pan
Autor: Cosey
Páginas: 136
Ano: 1984

Este é daqueles livros que abri às cegas. Apareceu-me nas mãos e vamos lá ver o que sai daqui. O título deixava-me curiosa, a capa não me dizia grande coisa mas vamos lá descobrir mais um pouquinho.

É um livro muito calminho, sem grandes surpresas ou emoções, é daqueles livros que é interessante o suficiente para prender a leitura e manter-nos ali agarrados à história, mas não emocionante o suficiente para nos empolgarmos realmente com aquilo. É uma leitura boa para uma tarde onde queiramos essencialmente sossego.

E verdade seja dita: a paisagem por onde temos a história também incita a isso. Um manto de neve para onde quer que se olhe é qualquer coisa fofa (literalmente) e sossegada (tirando em modo avalanche).

E a história acaba por apanhar uma aldeia em perigo por causa da neve ao mesmo tempo que um fugitivo simpático por lá se passeia e faz passear polícias de vez em quando. Túneis secretos, amizades curiosas, espaço branco sem fim, é um livro muito curioso e bonito de se ler.

Confesso que este é daqueles que precisa de uma segunda volta, ler uma outra vez, passados uns meses para assimilar completamente não só os detalhes da história como também para apreciar melhor a arte que a acompanha. 


segunda-feira, 22 de junho de 2015

[leituras] Sharaz-De

Título: Sharaz-De
Autor: Sergio Toppi
Páginas: 224
Ano: 1984

Esta capa deixou-me curiosa. As ilustrações são muito cheias, com muita coisa a acontecer numa imagem, que nunca é só uma imagem. Fiquei curiosa sobre como é que isso seria mantido ao longo de um livro inteiro e este ponto foi dos que acabei por gostar mais. 

Mas bem, a história já não é nova: um rei que é traído pela sua mulher e que a partir desse momento decreta uma nova lei: todas as mulheres jovens são para lhe ser oferecidas, uma por noite, com a condição de que na manhã seguinte serão mortas. Parece justo. E como é o rei que manda tem de ser.

Lá começa a haver escassez de moças – pudera – até que há uma que se candidata com a ideia de que conseguiria sobreviver à vontade do rei. Como? À base do contar de histórias. Todas as noites uma nova e o rei não queria ficar sem histórias por isso não podia ficar sem Sharaz-De. Golpe esperto, sim senhor, moça!

O mal disto é acabar por pecar pela repetição. É tudo muito engraçado, as histórias são interessantes e curiosas mas o livro é enorme e acaba por ser sempre mais do mesmo, over and over again. Torna-se um bocado complicado de não chatear de ler sempre a mesma situação com pequenas variantes!

As histórias não são todas iguais, são interessantes e tal mas mais de 200 páginas nisto cansa. Percebe-se bem a ideia do que a moça está a fazer, bastava contar 5 ou 6, não são precisas 200 páginas disso. 

Gostei de ler o livro mas acabá-lo foi um suplício. Aquilo cansa um bocado. Mesmo as ilustrações que me prendiam e que me deixavam por uns minutos a olhar para a mesma página já me chateavam lá pelo meio. São muito trabalhadas, a história é uma óptima mistura entre texto e ilustração, complementam-se de forma muito especial e só com as ilustrações seguimos uma linha de pensamento bem definida e que nos conta qualquer coisa.

Portanto sim, é um livro giro e gostei de o ler mas lá que foi penoso, isso foi! 


domingo, 21 de junho de 2015

Internet Attack (XVIII)

Há pessoas sozinhas não é? E depois há um nível de solidão e tristeza extrema:


Eu quando apanhei isto enquanto andava a passear-me pela internet achei tão profundamente triste! Interessante pelos nerdzinhos que se lembraram de fazer isto ao pobre robot mas vá lá, é mauzinho para a pobre Curiosity!

Enfim, animemos com coisas giras que eu gosto:



Escrever uma saga não há-de ser fácil e J.K. Rowling ainda escreveu 7 livros dentro do mesmo mundo com umas poucas de coisas a acontecer.

Esse emaranhado de coisas escritas é a "organização" delas dos plots dos livros. Awesome? Claro que sim!!! Tenho de reler isto, ando com umas saudades ... ... ...

E destas coisas quando apanho gosto sempre:



Minimal posters! Estes até nem são dos que mais me chamaram mas a onda preto no branco cai bem e eu incentivo estas coisas. Ficam tão interessantes - quando bem feitas, vá - e alguns davam umas capas que sim senhor!






sexta-feira, 19 de junho de 2015

[cinema] The Best Exotic Marigold Hotel

Título: The Best Exotic Marigold Hotel
Realização: John Madden
Argumento: Ol Parker, Deborah Moggach
Elenco: Judi Dench, Bill Nighy, Maggie Smith, Penelope Wilton
Duração: 124 min
Ano: 2011

Trailer

Eu, assim como toda a gente, tenho actores que gosto mais ou menos. Curioso foi encontrar um filme divertido com uns poucos daqueles que mais gosto aqui reunidos!

Um filme assumidamente geriátrico, na Índia, mas com nomes demasiado bons para ser ignorado. Andava já há imenso tempo para o ver, entretanto vi que já havia um segundo e peguei neste - sou assim, não vale a pena.

É claramente um filme levezinho, meio comédia romântica, meio palerma, com personagens maravilhosas, muito divertidas e muito bem apanhadas. Verdade seja dita: não haviam de falhar muito. 

O hotel que começa decrépito reconstroi-se ao mesmo tempo que as vidas e vivências de cada um dos seus hóspedes e é bastante curiosa a maneira como isso acontece nos diferentes casos. É um filme para relaxar, para rir, para distrair. Não é um graaande filme nem é suposto, é uma coisa suave para se ver e descansar. E nesse campo é extraordinário.

quarta-feira, 17 de junho de 2015

[leituras] A Louca do Sacré-Coeur

Título: A Louca do Sacré-Coeur
Argumento: Alejandro Jodorowsky
Desenhos: Moebius
Páginas: 192
Ano: 1992

A início pensei que isto fosse ser mau. Começa devagarinho com um grupo de fãs doidos por um professor vestido de roxo (isto depois de ver Breaking Bad e de ter uma professora com fascínio por roxo ganha uma nova proporção de chato). Estava a torcer-lhe o nariz já há umas boas páginas até que isto se desenvolveu para mais do que estaria a pensar, em qualquer das hipóteses que poderia ter para aquilo.

Então de muita bodega o que é que lhe dá para acontecer? Uma aluna que se mete com o professor, engravida e eis que é um milagre: João Batista vai nascer de Zacarias e Isabel, como diz na Bíblia. E melhor, houve um sonho milagroso que mostrou o caminho a seguir, para que um novo Jesus nasça.

Eu não estou a gozar, o melhor ainda é isso, dito assim não é metade do estranho e maravilhoso que está no livro mas sem dúvida que vale a pena ver o desconstruir completo do que se pensa no início., pelo menos foi o que me aconteceu a mim. O que a início parece apenas loucura e um bando de marmanjos a aproveitarem-se do homem rapidamente se transforma numa grande bola de dúvida.

Zacarias, ou, Alain Mangel, com Isabel e o seu filho - eventualmente João Batista – mais um ajudante aleatório e uma futura mãe de Jesus, que afinal se torna ela própria em Jesusa. Ah, e ressalvar que esta última é só filha de um dos maiores líderes de um cartel de droga colombiano que estava internada.

Já parece interessante? E louco? E sem sentido? É isso tudo, a sério, mas torna-se tão engraçado e bem ligado que nem se nota assim tanto.


Até porque se a início gastam couro e cabelo ao pobre roxinho assim que o dinheiro acaba não há preocupações: Deus estará lá para os ajudar. E não é que ganham uns poucos milhões numa corrida de cavalos? Se vamos vendo as coisas muito da perspectiva do roxinho vamos dando conta de que aquilo parece uma trapaça das grandes mas nem sequer das mais bem feitas mas com o desenvolver da coisa começa a haver muita coincidência, muitos eventos estranhos e dei por mim a pensar: “Queres ver que esta patranha toda afinal é mesmo verdade?”.   

A mistura de ambiente mágico com loucura pura e dura é algo engraçado de acompanhar e que até ao leitor deixa algumas dúvidas mas de tão estranho acaba por se tornar bom e verdade seja dita: não estava minimamente à espera. 

É um livro curioso, louco - go figure - mas que se torna numa leitura bastante agradável de fazer!

segunda-feira, 15 de junho de 2015

[leituras] Crumbs

Título: Crumbs - An anthology of delicious comics by portuguese toast makers
Autores: André Caetano, Ana Matias, André Oliveira, Bernardo Majer, David Soares, Fernando Dordio, Francisco Sousa Lobo, Inês Galo, Joana Afonso, Mário Freitas, Nuno Duarte, Osvaldo Medina, Pedro Cruz, Pedro Serpa, Ricardo Venâncio, Sérgio Marques, Zé Burnay
Páginas: 144
Ano: 2014

Tanta gente junta num livro tão minúsculo. É que é incrivelmente pequeno. Eu por vezes pensava que o ia perder porque isto é ínfimo e nunca na vida que olhando para ele diria que tinha tanta coisa.

As histórias são muito variadas em tudo o que se possa imaginar e como seria de esperar com tamanha diversidade de gente envolvida. A arte de quase todos os contos são absolutamente maravilhosas como aliás se tem notado no que anda a sair de BD nos últimos tempos, mas já no argumento não se pode dizer muita coisa. Contem uma história pessoas, deixem-se lá de mariquices!

Começamos com Light Bearer que brinca com a luz que se segue tanto na morte como no nascimento. Anda por ali a saltar de momento em momento numa vida e a mostrar como tudo acaba por ser cíclico e repetitivo. Achei que precisava de mais coerência, tem uma ideia boa mas depois o fio que tenta seguir está muito dividido, com falhas e torna a história confusa. As ilustrações estão engraçadas, gosto do envelhecer que as personagens levam.

Tunnels deu-me a conhecer uma nova música, Arcade Fire, do mesmo nome, que ainda por cima não gostei. Eu li a história e estava a soar-me a estranho, havia qualquer coisa que não batia certo. Ver que era mesmo a música que o tipo vai a ouvir fez com que as coisas encaixassem melhor. É engraçada mas sinceramente não me prendeu. Os desenhos estão giros, gosto das cores especialmente mas acompanham o estilo da história não me tendo chamado particularmente a atenção.

David Soares aparece aqui com Pedro Serpa tal qual como em Palmas para o Esquilo e isso deixou-me de pé atrás. Esse livro foi uma desilusão completa e pegar na mesma junção artística estava a deixar-me curiosa mas reticente. BD a preto e branco, The boar-man is getting married; or. leng tch'e, belo título não? Se alguém o perceber que me explique. Enfim, ilustrações cinco estrelas, sem tirar nem por, estranhas, simples mas com uma imagem forte, gostei. Argumento: estranho e estranho e não é do bom estranho. Um tipo com cabeça de javali que é maltratado e desprezado mas a história está de tal maneira contada que metade não se percebe. Tenho pena que David Soares em vez de contar a história para contar se meta por caminhos obscuros que não levam a lado nenhum. Isso pode ser giro, pode tornar a coisa interessante mas não assim, isto é só abusar.


Orwell, the soviet cat foi o título que mais me cativou e estava com bastante curiosidade por ser obra de Mário Freitas do qual tenho o SuperPig à espera há demasiado tempo! A história é mais uma vez algo meio estranho que parece que fica sem contexto. É pena porque as ilustrações são porreiras e aquilo tem ar de dar coisas giras. Mas falta ali história.


De seguida Young Enlil goes to hell é uma história de família sobre, suspense, How I Met Your Mother. Sim, é isso mesmo. Tem uns desenhos divertidos e coloridos com uma história essencialmente engraçada no momento em que se lê:

"You heard wrong... I am here... ... ... to kick your ass!"

Rio-me sempre quando fazem coisas destas. Mas enfim, mais uma vez nada de especial.

The Green Pool mais introspectivo e filosófico, demasiado verde para a minha pessoa, com uma história de coisas que caem em piscinas. Meh.

Low Battery é capaz de ter sido o que mais gostei. Um tipo é enterrado vivo e vê-se obrigado a pensar em quem é que ele pode ligar para o ir buscar. Torna-se uma história engraçada e triste ao mesmo tempo mas que é tão simples e porreirinha que até destoou dos outros contos. E obrigada por isso, diga-se!

Hanging Garden é estranho e estranhamente interessante. Acompanhamos o crescimento de um jardim peculiar, deixemos assim. Ilustrações bastante bonitas e muito interessantes.

Ick! vida de palhaço nem sempre é fácil mas quando se arranja um amigo tudo é melhor. Uma coisa simples, curiosa mas não podia ter tido mais um bocadinho de sumo.

In clouds é fofo, vá. Às vezes é preciso esperar um bocadinho mas as coisas chegam e ficam bem melhores. Principalmente com uma casa na árvore, se tivesse uma até este livro se lia melhor!

Omega  tinha potencial na história que conta. Como é que um criador vê a sua personagem ao fim do imenso tempo que tem de a desenhar e pensar como ela? Eu desta história tirava um livrinho, isto bem explorado tinha pano para mangas. No espaço pequeno deste Crumbs não se torna assim nada de mais.

Walpurgis sinceramente? Esqueçam história! Isto vale pelas ilustrações que são badass e maravilhosas e tudo o resto é treta, mega pequenino mas lindíssimo. 

E é isto. Pequeno e bem espremido com muito pouco sumo. Os ilustradores estão praticamente todos de parabéns, óptimos trabalhos, em termos de argumento achei que ficou muito aquém. Muitas tinham ali matéria para coisas mas ou pelo espaço reduzido ou sei lá porquê a coisa não resultou muito bem.

Ainda assim, numa perspectiva geral tenho de confessar que gostei do livro. E se for coisas destas que se precisa para levar BD nacional mais para a frente então força nisso. Mas da próxima vez em formato 2.0, ok?








domingo, 14 de junho de 2015

Internet Attack (XVII)

O Batman é um tipo estranho. Veste-se de morcego e tal, mas de que mais coisas estranhas gostará? Que mais fará ele nos tempos livres que lhe sobram quando o Joker está sossegado?




Ah pois! Santinho, santinho e depois é o que se vê! Eu não vi nem tenho curiosidade de ver as Fifty Shades of Grey mas ver Fifty Shades of Wayne? Até vou à premiére!

Só o trailer é divertido o suficiente, se realmente houvesse hora e meia disto... Eu veria de certeza e cheira-me que ia gostar bastante! Ah, internet...

Então e coisas creepy? Bora? Bora lá então! Reconstruir caras a partir de ADN retirado de pastilhas elásticas abandonadas! Chega? Pronto, ok, cabelos e pontas de cigarro também.

Pois que é Heater Dewey-Hagborg faz, reconstituições de caras a partir de material genético que encontra "perdido". Isto é creepy como tudo mas enfim. Mais a mais, em conjunto com isto, lança um "perfume" que não deixa traços genéticos da pessoa. Destrói o material que pudesse ficar em superfícies e o pouco que poderia ficar ainda é misturado com outros ADN para não ser reconhecido.

Isto é creepy e preocupante em doses iguais. Nem sei...

Para acabar, minimeus! Ou qualquer coisa muito parecida. É bem engraçado de ver estas coisas, se realmente existissem assim pessoinhas mínimas ia ser tão engraçado! Se bem que ia ter imenso medo de pisar alguma!







sexta-feira, 12 de junho de 2015

[cinema] Avengers: Age of Ultron

Título: Avengers: Age of Ultron
Realizador: Joss Whedon
Argumento: Joss Whedon, Stan Lee, Jack Kirby
Elenco: Robert Downey Jr., Chris Evans, Mark Ruffalo, Chris Hemsworth, Scarlett Johansson, Jeremy Renner
Duração: 141 min
Ano: 2015

Trailer

Ora bem, Avengers. Primeiro, eu gosto dos tipos, são um grupo porreiro embora não ache especial piada a uma boa parte. MAS! até alguns que me costumam chatear estiveram bem no filme.

Todo o filme vem das brincadeiras que Stark e Banner se metem a fazer com aquilo que não conhecem. Pam Pam Pam! Nasceu um monstro horrível e mega forte e hardcore que nos quer matar a todos! Nunca é um tipo porreiro que vem para ajudar, é sempre para exterminar a raça humana... Enfim.

O filme é basicamente isso, uma tentativa de parar o mal feito, uma data de marmanjos a tentar conter Ultron, um ser com um bom sentido de humor e que à parte de nos querer matar e essas coisas todas, até parece ser um tipo às direitas. 

Mas para ser completamente sincera o filme em história não ganha muito. Ok, está bem feito, a história é interessante e eu gostei imenso MAS o filme é tão estupidamente engraçado!

Eu não sei quantas vezes acabei por me matar a rir durante o filme (o "Bip Bip" da Black Widow matou-me, fiquei o resto do filme a rir com aquela bodega, e é um pormenor tão simples e palerma). E lá está, eu sou fã do Stark, Banner, abomino o Capitão América, não sou fã da Black Widow e do Hawkeye, gosto do Thor. Desta gente toda só o Capitãozeco é que continuou aborrecido e desinteressante. Todos os outros, num momento ou noutro foram porreiros ou divertidos. Só por aí foi um ponto fortíssimo do filme para a minha pessoa. 

E agora estes dois irmãozinhos novos ainda têm de me conquistar. Têm potencial mas por agora não me convenceram, vejamos o que farão nas proximidades.

Para acabar, eu já gostava do Vision de outras andanças e fiquei contente com o que fizeram dele no filme. Este filme abriu aqui muitas portas para acontecerem coisas absolutamente maravilhosas. Marvel, não desperdices isto! Vá lá!




quarta-feira, 10 de junho de 2015

[leituras] Nós

Título: Nós
Autor: Yevgeny Zamiatine
Páginas: 274
Ano: 1921

A distopia que ninguém conhece. Muitos ais e uis com 1984, com Clockwork Orange, com Admirável Mundo Novo e o pobre do Zamiatine fica a um canto. Eu de alguma maneira conhecia o nome, não sei se o vi algures ou como é que me apareceu nos registos mas de nome conhecia mas de resto, assumo a minha ignorância. Mas de há uns tempos para cá tinha este Nós na lista de a ler com alguma urgência pela curiosidade que me despertava.

Na parte de trás do livro bem que é dito que foi um livro que inspirou o 1984 e verdade seja dita que no início a ideia com que fiquei foi que seria uma mistura de 1984 com Flatland, quase como se os tivessem metido num saco, baralhado e quando foram a ver o resultado saiu este Nós. Depois esta ideia dissolveu-se sem problemas mas nos primeiros capítulos não houve grande escapatória.

Depois o livro em si é mais sciency, ou seja, tenta dar-nos muito mais uma perspectiva do lado mais numérico da coisa, mais dentro do que está a acontecer cientificamente do que propriamente só uma passagem superficial a contar que se passam coisas. 

E como já seria de esperar entramos em mais um mundo estranho e assustador. Aqui as pessoas são ainda mais mecânicas do que no 1984. Aí as coisas eram muito vigiadas, tudo, mas aqui toda a gente faz as mesmas coisas, tudo tem horas, Hora de Acordar, Hora de Comer, Hora Sexual, Hora Pessoal. e é esta última - que até nos dizem que nem faz muito sentido - que tem as últimas duas horas "livres" do dia para esta gente. Tudo o resto é controlado, tudo o resto está contabilizado ao máximo. E mais: tudo tem de estar racionalizado, completamente, o amor é racional também, quase apenas mais uma equação ou uma fórmula qualquer. Máquinas, não há outra palavra para isto. 

E atenção que não há pessoas, há números. Esta ideia é aterrorizadora, faz-me umas comichões indescritíveis! 

É engraçado de ver que quando nasce algum tipo de dúvida sobre o que se passa, algum pensamento próprio sem ser completamente fabricado e artificial nasce o sonho. O sonho é considerado um grão de areia no cérebro, quando a engrenagem tem lá qualquer coisa a mais, nasce o sonho. Esta ideia é mais bonita do que me apercebi a início, embora no mundo representado seja uma coisa má. 

Outro ponto que é mais frisado a início e que com o desenvolver do livro se perde um pouco é a noção do narrador de para quem é que está a escrever: para o passado. É uma ideia absolutamente genial que me fez parar um pouco para bater palmas ao Sr. Zamiatine. A noção de que há coisas que precisam de ser explicadas a alguém do passado porque provavelmente não conhece as bases daquilo em que vivem naquele momento é muito bom e é bem explorado.

No meio disto tudo eu gostei imenso da história mas achei-a confusa, ou melhor, a construção da história tem alguns pormenores que aparecem de forma estranha, muito brusca, muito caído do céu e deixa o leitor ligeiramente perdido com o que se está a passar. Geralmente consegue-se perceber uma boa parte com o contexto seguinte (não precisa de ser nas páginas a seguir, às vezes é só com o desenvolvimento mais a fundo da história) mas ainda assim cria um ambiente de confusão que nos liga à personagem principal, que se sente um pouco como nós, mas onde acabamos por estar sem saber muito bem o que se está a passar. Não é que seja péssimo, obriga-nos a prestar atenção e a investigar mais na entrelinhas o que se está a fazer mas durante uns capítulos ficamos muito sem explicação do que se passa e porque raio acontecem tantas coisas sem sentido - algumas cheguei ao fim do livro sem perceber.

Mas a ideia é muito boa, ainda assim gostei mais das outras distopias que já li, achei-as mais construídas e com uma escrita melhor mas sem dúvida que gosto muito deste livro. 

Além do mais: Antígona! É mais uma das editoras que me faz chorar por não sr rica, tem edições absolutamente geniais e lindíssimas e esta é uma que gosto imenso, uma imagem muito simples mas muito boa!

Venham mais coisas destas, assim vale a pena!







segunda-feira, 8 de junho de 2015

[leituras] Um Contrato com Deus

Título: Um Contrato com Deus
Autor: Will Eisner
Páginas: 200
Ano: 1978

Estas colecções que andam a sair são óptimas para descobrir autores e tesouros vários. Desta vez este "Um Contrato com Deus" pela imagem da capa deixou-me com boas expectativas. E não desiludiu (yay!).

O livro é composto por quatro histórias: começa com Um prédio no Bronx e é aqui que temos realmente a imagem da capa e alguém muito chateado com Deus. Há um contrato que é escrito em pedra entre uma criança e Deus e a certa altura Deus não cumpre com as suas obrigações (podia fazer tantas piadas aqui e não vou!). E é assim que um bom rapaz, sempre cumpridor do seu dever - segundo o contrato - deixa de ter qualquer sentido de escrúpulos e tem "sucesso" na vida mas não como sempre tinha querido obter. Quando quer fazer as pazes Deus também não está muito para aí virado. É engraçado como esta é uma história simples e tão bem construída e interessante. Foi de longe a história que mais gostei neste livro e fiquei realmente surpreendida com aquilo que li.

Depois O cantor de rua é sobre, imagine-se a originalidade, um cantor de rua. Um tipo que canta em vielas para arranjar algum dinheiro, necessário para altas tosgas, certamente inspiradoras. Acontece que uma senhora rica mete em cabeça que vai fazer dele uma estrela, a troco de calor humano. Dá-lhe dinheiro para remodelar o guarda roupa e no dia a seguir as coisas mudariam. Ou não! O dinheiro gastou-se rapidamente - e não na mulher grávida que tem em casa - e melhor: sabe-se lá em qual dos becos é que vivia a dita senhora rica? Pode ser que um dia a volte a encontrar.

A terceira hitória é O zelador e é a mais perturbadora de todas. Temos um porteiro de um prédio que não é, de todo, flor que se cheire. Mas depois os habitantes daquele prédio também são estranhos. Um tipo sem escrúpulos a quem é oferecida a oportunidade de ver uma criança nua a troca de uma notita e que sim senhor, parece-me bem. Só que a coisa dá para o torto e é escorraçado.

Por fim Cookalein que devia ser lido por muita gente. A ideia de fingir-se que se é uma coisa para atrair aquilo que queremos. O problema é quando dois fingidores se encontram (agora aparecia o Fernando Pessoa e dissertava um pouco sobre isto!). É isso mesmo que acontece neste caso, duas pessoas que querem conquistar um bom partido e que a única coisa que conseguem arranjar é alguém como eles. Verdade seja dita que era o melhor par que se arranjava, pelo menos eram parecidos e tinham interesses comuns. Enfim, podia ser uma bela lição de vida para muito boa gente.

Eu gostei do livro, embora tenha gostado mais da primeira história e preferisse que as outras fossem mais ao encontro dessa. Sem dúvida que tem perspectivas muito engraçadas e perturbadoras sobre vários assuntos e consegue ter uma mensagem bem transmitida.

Os desenhos a preto e branco são interessantes, acompanham muito bem a história, mudando ligeiramente com o registo de cada história. Mais uma vez aquela onde encontrei o detalhe mais bem captado foi na primeira que tem alturas de imagens lindíssimas.


domingo, 7 de junho de 2015

Internet Attack (XVI)

De vez em quando aparecem coisas na internet que são especialmente engraçadas e bonitas. Nem sei bem como mas cheguei a estas que são absolutamente maravilhosas!


São realmente muito bonitas, com muito detalhe, cores lindíssimas e um ar adorável. O tipo de ilustração que para livros de criança é absolutamente genial e que mesmo fora conseguiria ser qualquer coisa muito interessante!



Acompanho isto nos vários sítios onde a pessoa se apresenta e aconselho a quem goste destas coisas. Nem tudo é fofinho e há coisas variadas. Vale a pena.

Agora claro que todos somos bombardeados com a quantidade de coisas que nos rodeiam sobre o ambiente e ter de poupar energia e isso tudo. Quando se alia a produção energética com atitudes rotineiras que têm de ser feitas ou que são feitas com muita frequência é o melhor de dois mundos.

Foi o que se lembrou alguém que juntou produção de energia com masturbação. Sim, isso mesmo. Há movimento envolvido, não há? Então serve.

A ideia parece estranha mas às vezes o telemóvel fica sem bateria, o que é que se há de fazer...

Avançando: DINOSSAUROS!


Ver os sketches de quando encontraram as ossadas de alguns dinossauros, nas suas posições originais, com o detalhe que é possível ver nas imagens é qualquer coisa de fascinante. São milhões de anos!!!

É histórico a vários níveis e é super interessante a mais uns poucos!


Eu fico realmente fascinada com imagens destas mas acho que não é para menos. Pensar em tudo o que representam é qualquer coisa de muito, muito interessante e único!




sexta-feira, 5 de junho de 2015

[cinema] Who Framed Roger Rabbit

Título: Who Framed Roger Rabbit
Realização: Robert Zamackis
Argumento: Gary k. Wolf, Jeffrey Price
Elenco: Bob Hoskins, Christopher Lloyd, Joanna Cassidy
Duração: 94 min
Ano: 1988

Trailler

Há anos que andava para ver isto! A imagem da pobre Jéssica Rabit não me era estranha, sabia mais ou menos o que era o filme mas vê-lo era coisa que ainda não tinha acontecido, mesmo já não sendo uma coisa nada recente.

Para mim filme com bonecada E humanos é o Space Jam. Isso sim é filme de culto com toda a awesomeness possível inerente a uma coisa do estilo. Este é bem porreiro mas acho que o outro ganhou um cantinho especial no meu coração.

Ver um mundo como o nosso em que temos os nossos filmes com cartoons (ou Toons apenas) na mesma mas onde esses filmes são feitos com seres vivos, reais, com quem nos poderíamos cruzar na rua.... Hum, é estranho vá.

Quando um pobre coitado dum Toon é acusado de matar alguém abre-se uma porta para uma aventura maravilhosa, muito engraçada com momentos estranho-creepy bem espalhados! Este Toon, o próprio do Roger Rabit é uma criatura mega adorável e palerminha. Torna-se imensamente querida, mais que não seja pela ingenuidade e autenticidade com que vive a sua vida de Toon.

O conceito é engraçado e está claramente feito numa perspectiva engraçada e infantil (q.b.) mas ainda assim isto torna-se creepy como tudo.

Já mais do que uma pessoa que me confessaram as suas aventuras aterradoras nocturnas de se lembrar o tipo que afinal não é humano e é Toon e com olhos vermelhos e que é mau e quer matar toda a gente, enfim. Isto bem visto dá para fazer um filme de terror de categoria!

Mas não, até é fofo, um fofo claramente dos anos 80, mas ainda assim, com aquelas mensagens bonitinhas todas e tal. É um filme engraçado que já devia ter visto há mais tempo mas que agora vindo não veio mal. Fez-me foi lembrar que tenho de ver o Space Jam outra vez. Agora é uma necessidade!



quarta-feira, 3 de junho de 2015

[leituras] James and the Giant Peach

Título: James and the Giant Peach
Autor: Roald Dahl
Páginas: 160
Ano: 1961

Roald Dahl é um escritor de coisas absolutamente deliciosas. Li o Charlie e a Fábrica de Chocolate há não muito tempo e fiquei curiosa para pegar noutras coisas.

Nota-se um ponto muito forte e muito característico: que raio de histórias mais tristes! Já no Charlie eu tinha achado que não estava com nada terem uma história tão má para o pobre pequeno e aqui ainda conseguem ser piores. O Charlie era extremamente pobre e a família tinha muitas dificuldades em por comida na mesa, mas eram uma família unida e que se dava bem. Ao menos havia amor naquela casa. Aqui o pobre James ficou sem os pais e teve de ir viver com duas tias que fazem dele escravo. Coitada da criança, não tem um miminho qualquer, durante anos e anos. O meu coração não gosta de maus tratos infantis, não tenho culpa.

Mas o que vale é que magia acontece e um pêssego gigante cresce no quintal desta casa. O que ninguém diria era que este pêssego seria o meio de transporte de James (e dos seus novos amigos) para uma aventura gigante com gaivotas e tubarões à mistura. 

O livro é completamente adorável, é super triste quando pensamos naquilo que uma criança passaria naquelas condições MAS é um livro tipicamente bonito e interessante. O Dahl tem destas coisas, amolece-nos o coração ao nível de manteiga ao Sol em Agosto e depois é que se lembra de fazer uma história em cima disso e, vá lá, que depois as coisas acabam em bem! 

Estes livros são pequeninos, são leituras muito rápidas e que sabem tão bem para aliviar do que quer que seja que se ande a ler. É leve, é bem escrito e sabe bem, acalma os ritmos literários. Eu sou fã de fazer estas pausas estratégicas e já que vou tendo destes livros a jeito de vez em quando não resisto!

segunda-feira, 1 de junho de 2015

[leituras] A Enciclopédia dos Serial Killers

Título: A Enciclopédia dos Serial Killers
Autor: Harold Schechter, David Everitt
Páginas: 352
Ano:1996


Este foi o meu primeiro livro sobre Serial Killers. Comprado, embora não lido. Já há uns aninhos que isto me fascinava e queria imenso ter coisas sobre isto e quando apanhei este - já nem sei onde - foi uma paixão louca.

Agora li-o e não é bem aquilo que eu queria. Isto é mesmo um estilo de enciclopédia, o que é que acontece: se temos uma categoria sobre assassinos que gostam de crianças, uma dos que gostam de crocodilos e outra sobre assassinos carecas, se houve um moço careca que atacava crianças e as dava a comer aos crocodilos vai aparecer nas três entradas. Isto é engraçado para ir consultando a loucura destes tipos, como leitura é seriamente sofrível!

Gosto imenso de saber coisas destes tipos mas assim torna-se pouco aprofundado e muito, muito repetitivo. 

Tem coisas engraçadas e descobrem-se sempre pormenores "curiosos" sobre mais um serial killer que ainda não conhecia mas ainda assim este vai ser para chocar pessoas de vez em quando:"Ora bem, para quebrar este silêncio constrangedor vamos aqui ver quantos destes serial killers é que eram médicos. Nunca se sabe quem é que nos vai atender na consulta amanhã, não é?".

Se calhar é melhor não fazer isto mas lá que vou sacar do livrinho de vez em quando, isso vou!