quarta-feira, 30 de setembro de 2015

[leituras] All you need is Kill (#2)

Título: All you need is Kill (#2)
Argumento: Hiroshi Sakurazaka
Desenho: Takeshi Obata
Páginas: 216
Ano: 2014

Já conhecendo a premissa da história, e tendo em conta que no fim do primeiro volume descobrimos que mais alguém sabia dos loops, partimos desse ponto, conhecendo um pouco melhor a história de loops dessa pessoa.

Inevitavelmente a partilha de um evento estranho como aquele aproxima duas pessoas e aqui não foi diferente. As batalhas foram cada vez melhores, com os ataques a ser o mais preciso possível, a estratégia já muito estudada e os resultados notáveis. 

Claro é que há sempre um senão, e em modo Rowling'iano: para um viver o outro tem de morrer. Confesso que não estava a contar com esta linha de pensamento, estava a pensar numa coisa mais estranha, com mais sangue e mortes mas afinal não. Acabamos com uma história trágica, triste mas enternecedora. 

Dentro do estilo fofinho-lamechas está bem apanhado porque não gira à volta disso, não é uma coisa que influencie tudo o resto: as personagens são fieis a si mesmas e conseguem ser interessantes até ao fim. Mesmo tendo momentos mais lamechas lá pelo meio, a diferença é que fazem sentido, são compreensíveis e não demasiado chatos. 

Ainda assim preferia outro fim, uma coisa mais bélica do que foi, mas isto sou eu que pensei que ia ver um tipo de história e apanhei outra. Mas olhando para o título devia ter percebido mais cedo. 

Oh well, bons livros, sim senhor, mas mais molinhos do que estava a contar.

segunda-feira, 28 de setembro de 2015

[leituras] All you need is Kill (#1)

Título: All you need is Kill (#1)
Argumento: Hiroshi Sakurazaka, Ryosyke Takeuchi
Desenho: Takeshi Obata, Yoshitoshi Abe
Páginas: 216
Ano: 2014

Eu descobri o All you need is Kill bem depois de estar na berra. Na Feira do Livro deste ano a banca da Devir tinha-o a sair que nem pãozinhos quentes.

Fiquei curiosa: Manga, dois volumes, com um ar meio sanguinário, sim senhor, pode ser. 

Este primeiro volume é bem porreiro. Temos um mundo do género de Evangelion: há bichos a tentarem matar os humanos, Mimics, que não se sabe bem de onde vêm, mas os seres humanos têm de arranjar maneira de se defender e portanto treinam pessoas que lutam contra esses monstros para tentar manter a paz.

O interessante é que uma dessas pessoas entra num loop temporal, que começa ao acordar do dia antes da sua primeira batalha e acaba quando morre, seja na batalha ou não. 

Se isto é uma situação no mínimo curiosa a maneira que arranja de vê-la é a melhor possível: já que vou repetir isto até à exaustão, vou aprender de cada vez, melhorar a cada passo e um dia haveria de conseguir quebrar o loop, no dia em que conseguisse sobreviver à batalha. 

É uma situação que já foi explorada milhentas vezes em vários contextos mas esta acaba por ser bastante curiosa e não é sempre o mesmo. É um livro bem interessante e agora o segundo volume não me pode desiludir.

domingo, 27 de setembro de 2015

Internet Attack (XXXII)

Eu gosto do Japão. É um país que acho interessante e cuja cultura me desperta muita curiosidade. Um dia hei-de lá ir e beber muito chá! A minha ideia é que um dia que lá vá fico uma pessoa zen para todo o sempre! (não, mas avancemos)

Se acho que são um povo muito porreiro e no qual vejo vários elementos que são quase únicos no mundo, tenho de admitir que é para várias áreas. Tanto são um povo de alimentação saudável e costumes menos destrutivos quando comparados com os ocidentais depois há a parte estranha do Japão.

Que podia quase ser uma categoria à parte de estranho. O estranho do estranho: origem Japão!

Não falharia muito. Quem vê animes ou lê manga dá por isso! Quem vê porno japa dá por isso. Quem apanha vídeos japoneses aleatórios dá por isso. O sentido de entretenimento deles é... estranho-creepy!

Eu já apanhei muita coisa desta onda e desta vez apanhei umas imagens ligeiramente estranhas. Vejamos:




Isto é terror erótico! Confesso que as imagens são creepy como tudo, assustadoras e nojentas, nalguns casos, MAS isto tem potencial para se fazer coisas giras. Não as imagens aqui apresentadas, essas são só estranhas e indutoras de pesadelos mas a ideia de terror erótico é curiosa! Não?

Mas continuemos na campo erótico-mais-ou-menos!

ASS-PUPPETRY!

Vale a pena ver este tipo de arte! Eu ri-me tanto a ver este vídeo que nem sei. A ideia fica engraçada, tenho pena que depois entre numa onda muito javarda e desperdício de comida com bom aspecto! Mas mesmo assim, a minha mãe é que tem razão: ele há malucos para tudo!

Para finalizar continuamos no tema de rabos mas desta vez de uma forma engraçada de contar uma situação muito chata!


Eu este vídeo não me arrependi de ver. Só a voz do tipo me dá vontade de rir e imaginar isto a acontecer é estranho, divertido e nojento tudo ao mesmo tempo!

Não desejo isto a ninguém. Ok, talvez a algumas pessoas! Sh...


sexta-feira, 25 de setembro de 2015

[series] Hannibal (#2)

Título: Hannibal
Argumento: Thomas Harris, Bryan Fuller
Duração: 3 temporadas, 13 eps cada (45 min)
Ano: 2013 - 2015

Começo por dizer que sou uma fã incondicional do Dr. Lecter. É uma ideia genial, bem pensada, arrepiante pelo pensamento de faz mais sentido do que gostaríamos de admitir. 

Isto dito pela mesma pessoa que se interessa por Serial Killers é capaz de fazer sentido, ou talvez afastar as pessoas por acharem que posso ser perigosa!

Passando detalhes da minha pessoa estranha à frente: que série do catano!

É por séries destas terem tanto tempo de antena como Da Vinci Demons que sei, sem grande dúvida, que há coisas muito erradas neste mundo seriado.

A série tem momentos menos bons, personagens menos interessantes e muita coisa que não está bem ajustada, mas se há detalhe que ninguém pode negar é que este homem como Hannibal Lecter está qualquer coisa!

Um homem calmo, elegante, sedutor, inteligente, delicado e refinado. Depois conhecendo-o melhor é um psicopata de todo o tamanho. My kind of people!

É ridículo ver a beleza dos pratos servidos, a elegância das receitas, o detalhe mais infímo e depois pensamos "Isto foi feito com o rim daquela miúda, não foi?" e o momento fica logo creepy à nascença.

Eu com esta série nunca vou conseguir comer em restaurantes chiques - a minha carteira até agradece. Mas nem que quisesse! Pratos estupidamente elaborados e bem empratados vão passar a estar associados a pessoas esventradas e postas num prato bem cheiroso. Não me cheira que resulte para a minha pessoa.

A personagem a par desta, Will Graham, chateia-me um pouco. Não é especialmente interessante, é mais esotérica e quando posto em comparação com o senhor que é o Lecter, não há escapatória.

Ainda falta uma temporada para acabar de ver isto e já sei que há algumas coisas que estou curiosa para ver mas isto só vale mesmo a pena pelo brilhantismo de Mads Mikkelsen. Emmy para este senhor, bora lá!

A série até tem um argumento com momentos bastante interessantes, as imagens estão muito fortes e bem conseguidas a nível visual. Há voltas a mais, burrices mal encaixadas e tal mas depois aparece o Hannibal a ser creepy e já não me lembro de mais nada.

Deixa lá ver a terceira temporada de pratos-que-parecem-ser-bons-mas-cuja-ética-é-mais-duvidosa-do-que-a-clonagem-humana.



quarta-feira, 23 de setembro de 2015

[leituras] Tony Chu - Sabor Internacional (#2)

Título: Tony Chu - Sabor Internacional (#2)
Argumento: John Layman
Desenho: Rob Guillory
Páginas: 128
Ano: 2010

Há coisas que têm um ar Jules-estranho e que são bem aceites por pessoas não estranhas. Tony Chu é um bom exemplo destas coisas!

A ideia é terrivelmente estranha e peculiar mas é um nível tal que se torna só bom! O primeiro livro mostra logo bem o tipo de história que vamos ter e não consegue ser menos do que engraçadíssimo, teasing e nojento como a porra!

Sim, não vamos ter ilusões: é um tipo que come provas para ver o que passou. Isso pode envolver muita coisa! Muita coisa mesmo, como se vê neste segundo livro. 

Mais um bocadinho onde vemos um Chu (tenho tanta pena que tenham tirado o Chew em português... É um trocadilho fantástico!) com mais atitude, que não come e cala (get it? get it? get it?) e que vai dar o tudo por tudo para resolver o caso que o anda a azucrinar.

Ainda por cima já não há frangos! Onde é que já se viu um mundo sem frangos?

Aparecem personagens novas, há revelações... interessantes, lá pelo meio. Até temos um ataque de raiva cheio de sangue por todo o lado. O que é que pode haver de mau nisto?

Confesso que a G Floy soube escolher as sagas a editar, porque tanto os Saga como estes Tony Chu são espectaculares e valem bem a pena!

BD is not dead! - The good kind!


segunda-feira, 21 de setembro de 2015

[leituras] Bitten & Bruised



Título: Bitten & Bruised
Autor: Dave McKean
Páginas: 65
Ano: 2001


O meu namorado é uma pessoa que já me conhece e sabe que gosto de BD estranha. Foi-me buscar umas BD para eu me distrair e uma delas foi esta. Primeiro pensei "Yap, tem ar de ser estranho Jules". Depois abri a primeira página e vi um nome: Dave McKean. O quê? McKean com um ar tão estranho??? Isto existe?

E sim, existe, um livro com ar de Chili com Carne do Dave McKean. Que boa surpresa! 

O livro em si é - surprise surprise - estranho. Sem diálogos, apenas desenhos, daqueles com estilo de rabisco feito num guardanapo enquanto estamos demasiado aborrecidos para fazer mais qualquer coisa, e muito menos alguma coisa útil. A história em si, porque sim, ela existe, é estranhamente confusa e apelativa ao mesmo tempo!Faz-me lembrar um pouco uma curta dos ABC of Death, C is for Cycle, em que as coisas estranhas que acontecem estão num loop interessante que não fazendo sentido, faz algum. Aqui é um pouco assim, coisas que acontecem num ciclo mas que depois outras coisas interrompem e fazem entrar num processo diferente, que sendo de causas e consequências já pertencem a uma gama com um sentido estranho. Encontra-se mas está bem camuflado e só se vê às vezes. Isto pode não fazer muito sentido para a maior parte das pessoas mas a mim faz-me uma lógica estranha mas existente. 

São vários acontecimentos seguidos que estão intrinsecamente interligados e que fazem da história uma viagem alucinante mas fascinante.

Weird? Sim! Bom? Depende da pessoa! Gostei? Bastante!

Jules Weird!

domingo, 20 de setembro de 2015

Internet Attack (XXXI)

Bora fazer imagens com comida que ficam mesmo giras?



O que eu acho sempre piada nisto é a capacidade que esta gente tem de fazer isto de forma tão perfeitinha que irrita!



Eu quando era pequena e fazia javardice com a comida era este o objectivo. Não me deixaram treinar essa veia criativa agora não faço estas coisas giras!

E quem é que gosta de ter pesadelos?

Eu não sofro desse mal mas de vez em quando vêem-se coisas que de certeza podiam povoar os pesadelos mais "engraçados" de pessoas mais sensíveis.


A ideia aqui também é simples: ter imagens a serem distorcidas para as coisas mais esquisitas que se possa imaginar. Vá-se lá acreditar mas caraças isto é bem sucedido!



Ah, pessoas com imaginação que gostam de coisas estranhas! I like you!

E vamos acabar com uma série gira, bora? Doctor Who!!!

Whovian mais do que assumida não posso deixar de sonhar que cá em Portugal houvesse mais conhecimento/interesse/fãs e que com isso houvessem mais coisas espalhadas por aí de DW.

O que apanhei por estes dias foi um conjunto de street art de Doctor Who que tem coisas muito giras!




Se isto me aparecesse de forma aleatória na rua eu era uma rapariga muito mais contente. Talvez ainda me chamassem mais vezes de louca mas já estou habituada, por isso ... Do it!

sexta-feira, 18 de setembro de 2015

[cinema] Grease

Título: Grease
Realização: Randal Kleiser
Argumento: Jim Jacobs, Warren Casey, Bronte Woodard, Allan Carr
Elenco: John Travolta, Olivia Newton-John, Stockard Channing
Duração: 110 min
Ano: 1978

Trailer

Mau! Muito mau! Depois de Dirty Dancing ver mais um de dança e tal mas isto é só mau. Eu já não gostava do Travolta por defeito, mas ele ainda consegue ser pior do que já conhecia.

O filme em si também não tem nada de especial, é um musical frustrado com músicas bastante más, adultos já entradotes a fazer de adolescentes (é só triste, muito, muito triste), e uns passos de dança que deixam muito a desejar.

O Travolta tem umas ancas muito bailarinas mas essencialmente larilas, num tipo bronco e sem grande personalidade! Isto só se safa se for para rir um bocadito porque de resto, non non non! O Dirty Dancing ainda tinha história, ainda tinha danças engraçadas, algumas personagens porreiras, aqui é só triste! Os anos 70 a fazer das suas!

Mas um filme com um nome tão bom como "Brilhantina" não podia falhar muito, não é?

quarta-feira, 16 de setembro de 2015

[leituras] Hotel Memória

Título: Hotel Memória
Autor: João Tordo
Páginas: 219
Ano: 2009

Até já fui ver João Tordo a falar, já o acompanho há uns tempos mas ainda não tinha lido nada. Este Hotel Memória vinha com boas críticas e fiquei curiosa.

Não é nada, mas nada mesmo, daquilo que estava à espera. O livro começa todo adorável, com uma história fofinha que depois leva um twist de génio. Uma situação simples e trágica que dá o mote para todo o livro, que se desenrola de uma maneira que nada tem a ver com a primeira parte. Tenho mesmo que tirar o meu chapéu a este pormenor do livro, foi de génio e só por esse momento já valia a pena ler outros livros do senhor a ver o que se arranja mais.

Entra quase num registo de thriller, policial, em que andamos que nem leitores ávidos de Agatha Christie a ver se descobrimos mais qualquer coisa. Muito mistério, um conjunto de situações estranhas que quando interligadas fazem uma bela duma história.

Eu acho que estava à espera de uma história mais simples ou mais estranha ou mais filosófica, ou uma combinação qualquer das três. Foi uma surpresa encontrar o livro tal e qual como é mas que foi muito bom de ler.

Lê-se que é um sonho, flui com muita facilidade sem darmos muito por ela. É uma leitura boa agora para o verão, interessante, mexida e leve. Uma boa combinação e bem feita, abençoada. Mesmo assim tenho para mim que ainda consigo mais um bocadinho em Tordo. Tenho curiosidade para ler mais e ver outro tipo de histórias que possa ter. Tem potencial, tenho de investigar.

terça-feira, 15 de setembro de 2015

Confettis!

Há um aninho que tenho aqui as minhas coisas! Este cantinho tornou-se querido e um desabafo sobre as minhas leituras, seja como registo para mim própria, seja pela facilidade com que posso chatear pessoas com o que li! 

Já foram uns poucos de livros, umas valentes carradas de páginas lidas. Acho que só com isto é que vejo o quanto realmente leio. O Goodreads não me dá uma sensação tão directa. Olhar para aqui e ver tanta coisa escrita torna-se um bocadinho mais a sério!

Se calhar devia ler menos... Ou podia deixar de ser estranha... Ahh, só de pensar mato-me a rir! 

Desde pequena que tenho o quarto forrado a livros, já não tenho - literalmente - espaço para livros nas estantes. Tenho duas pilhas de livros no chão (que há tempos me caíram em cima da cabeça) e os livros continuam a chegar. Não tenho culpa que haja livros tão interessantes e que eu quero ler e que até estão baratos ou que me são oferecidos. Eles precisam de carinho e amor e eu tenho para dar aos montes!

Se o tempo fosse mais isto era um caso sério. Mesmo assim as minhas viagens são a ler, antes de dormir vai sempre pelo menos um capítulo, enfim... Necessidades normais de uma rapariga!

As minhas coisas continuarão a sair aqui, os meus devaneios, as minhas descobertas, as minhas perdições... 

Qualquer coisinha chateiem-me que eu gosto. :) 


Bookworms United! \m/ \m/



segunda-feira, 14 de setembro de 2015

[leituras] The Wicked + The Divine

Título: The Wicked + The Divine
Argumento: Kieron Gillen
Desenho: Jamie McKelvie
Páginas: 178
Ano: 2014

Eu adoro este tipo de BD: estranha, com desenhos lindíssimos, cores vivas e uma história bem porreira.

Isto mete Deuses e Humanos à mistura, ver o contraste de posições entre uns e outros e as "brincadeiras" de uns para os outros torna tudo novo. É uma maneira leve de por as coisas mas que fica muito interessante e engraçado.

Temos Lucifer, ou Lucy, para os amigos, que estala os dedos e rebenta cabeças, por exemplo! Uma personagem cheia de estilo, muita atitude, e que lança o mote para a história, causando a discórdia e desconfiança entre os deuses. Deuses esses que são muito variados, muito, muito variados, e alguns conseguem ser bastante porreiros - outros têm muito swag e são só esquisitos!

Mas o livro é realmente bom, cativa, é inovador e não cai nos campos habituais quando se fala de deuses. Há mais do que a imagem habitual: os deuses são todos completamente diferentes, desde uma velha a uma criança ou a um galifão; há muito carácter em cada um. A humana que anda meio perdida por ali, entre deuses nos quais não sabe se pode confiar, se deve sequer confiar ou se é tudo encenação. Como é que se pode perceber ou raciocinar sobre um Deus?

Eu sinto que estes livros ainda têm muito para contar, ainda muita coisa está por aparecer e cheira-me que há-de ser bom, não é mais um que anda por aí. Pelo menos numa coisa ganham com toda a certeza: as ilustrações são fabulosas!

Isto tem muito potencial, é leve e engraçado, tem personagens bem construídas e interessantes e não aborrece nem um bocadinho. Espicaça e prende do início ao fim. Venham os próximos livros que isto deixou uma vontade para mais.


domingo, 13 de setembro de 2015

Internet Attack (XXX)

Mais uma dezena de ataques e vamos a vídeos aleatórios do youtube que dão jeito de vez em quando. Já percebem.

Passa um tipo jeitoso?


Perceberam?

Vêem pessoas que metem três linhas de hashtags nas fotos todas, acham que a Casa dos Segredos é o pico alto da televisão portuguesa e que Margarida Rebelo Pinto merecia um Nobel?


Ou nos dias em que nos caem as coisas das mãos, não sabemos dos óculos - que afinal estão na cabeça - e ainda vestimos a camisola do avesso?





Mas melhor que tudo isso. Queremos dar um miminho à nossa mãe, à nossa namorada, à nossa melhor amiga, a uma mulher das nossas vidas?




No fim disto tudo não acharam assim tanta piada a isto, não é?




Pode ser que da próxima vez seja melhor!







sexta-feira, 11 de setembro de 2015

[cinema] Dirty Dancing

Título: Dirty Dancing
Realização: Emile Ardolino
Argumento: Eleanor Bergstein
Elenco: Patrick Swayze, Jennifer Grey, Jerry Orbach
Duração: 100 min
Ano: 1987

Trailer

Já vi o segundo e nunca tinha visto o primeiro. Agora decidi-me a ver qual o fascínio por este filme que tanto se fala.

Um campo de férias para famílias ricas onde é giro de comparar essa riqueza com a pobreza dos empregados que por lá trabalham. A menininha rica que vai juntar-se aos pobres e que se apaixona por esse outro mundo, mais radical e "promiscuo", mas em muitas coisas melhores do que nos riquinhos de aparências.

Para ajudar uma das novas amigas precisa de a substituir num evento com dança e esse é o mote para todo o filme. 

Mensagem mor do filme: Quanto mais dançamos mais nus temos de ficar. Começa-se no início, ou seja, vestidinhos, e quando se começa a dançar melhor vai-se tirando a roupa. Deve ser do calor ou qualquer coisa assim! Mas eu cá acho bem!

Ao contrário do que pensei a início gostei bem mais do papel de Patrick Swayze do que de Jennifer Grey. Enquanto ele consegue fazer uma personagem interessante ela é só péssima, aborrecida e demasiado forçada. 

Durante o filme todo a tipa parecia uma professora minha, o que foi especialmente estranho mas ultrapassando esse pequeno detalhe o filme até consegue ser engraçado. Temos é de ter em conta os anos 80 e o claro público alvo para onde estes tipos apontaram com todas as forças.

Tem algum estilo, tem história e é giro de ver. Pensei que fosse pior e até me surpreendi! Só trocava era aquela protagonista, mas pronto.

quarta-feira, 9 de setembro de 2015

[leituras] Dragões do Éden

Título: Dragões do Éden
Autor: Carl Sagan
Páginas: 269
Ano: 1977

Este livro é um Sagan, mais que não fosse chamava-me automaticamente. Comprei-o há um ou dois anos numa feira de livro usado no Palácio das Galveias (despachem-se a trazê-lo de volta :( ) e só agora é que arranjei espaço na pilha para o ler - abençoada lista de 2015.

Aqui tenho sentimentos contraditórios: por um lado é claramente um livro com uns aninhos, com um mundo que não é bem aquele em que vivemos hoje e isso tem de ser tido em conta. Para além disso é um livro de apresentação e ensino de como funciona o nosso maravilhoso cérebro. As várias áreas cerebrais, a maneira de transmissão da informação, a memória, a interligação das áreas ou a plasticidade que conseguem ter em determinadas alturas da vida. É um livro muito completo, muito claro e simples de perceber - não fosse Sagan - mas para mim tornou-se complicado de ler, a início. Eu que tenho formação nestas coisas acabei por não me sentir muito agarrada ao livro porque era explicar-me coisas que já conhecia - e conhecia, e conhecia, e conhecia - até em níveis mais profundos do que o que se fala no livro.

Passada essa curva de repetição o livro tornou-se muito mais engraçado e interessante. Fui aprendendo detalhes históricos, pormenores evolutivos que são realmente curiosos de conhecer e que nos dão uma ideia mais completa de como é que chegámos àquilo que somos hoje. 

Eu que acabo por gostar muito de conhecer ao máximo aquilo que me rodeia isto correu bem. Para mim foi mais complicado de ler mas para alguém menos inserida no assunto é um livro muito bom, muito explicativo e que nos mostra o fascinante que somos. 

Ter só em atenção que algumas coisas já não são bem como eram nesta altura (mais que não seja é fácil de ver que já há mais do que 200 000 computadores, não é?).

segunda-feira, 7 de setembro de 2015

[leituras] Futuro à Janela

Título: Futuro à Janela
Autor: Luís Filipe Silva
Páginas: 152
Ano: 1991

Luís Filipe Silva é um nome que associo com muita força ao meu namorado, seja por contacto real ou por ser um dos autores do melhor livro de sempre - que sim, eu sei, tenho de ler.

Para mim, que o tenho como a pessoa que nas antologias de contos tem uma novela - A Sombra Sobre Lisboa é que tem a culpa - acabei por pegar neste livro agora nas férias. Já estava na hora.

Achei um livro com muito altos e baixos. Começa muito forte, dois contos muito divertidos,  com premissas interessantes e uma escrita muito porreira, mas depois a maior parte dos contos lá pelo meio são mais medianos. As histórias já não são tão curiosas, não aliciam tanto a leitura, não pega tanto. Alguns, principalmente o último já é muito experimental e não resulta lá muito bem.

Agora, esses dois primeiros contos merecem relevo. 

O primeiro é uma pena estar só ali resumido naquelas páginas. Eu quero um livro a explorar aquilo a fundo, é só genial. Basicamente vão buscar personalidades históricas para o nosso mundo. Ver vários tipos importantes, de diferentes épocas e diferentes áreas, em contacto e a aprender como é o novo mundo que agora os rodeia é uma ideia muito boa, ainda por cima apanhando tão bem a soberba e imponência típica dos reis. Um livro disto. A sério!

O segundo é só engraçado e com uma veia muito portuguesa. Olha, chegaram os ET e vêm a fazer exigências e isso tudo... Vêm o quê? Quem? Metam-se com uma mulher de rolo da massa na mão e vão ver para que é que lhes serve a tecnologia avançada ou o intelecto superior. É daqueles textos que dá um gozo enorme de ler, e põe literalmente um sorriso na cara do leitor. Muito bom!

Mas basicamente é isto. Os outros textos pouco me cativaram, pouca história de interesse tinham, embora estivessem bem escritos. Mesmo assim, não tão bem escritos que a leitura embrenhasse e fizesse passar a história para segundo plano.

Eu sei que ainda tenho grandes coisas a ler deste senhor. É só pegar no próximo.

domingo, 6 de setembro de 2015

Internet Attack (XXIX)


Há pornos com tudo, não há? Seja lá o que for, quem for, que situação for, há sempre potencial para sair dali um porno. Pois que mesmo sabendo disto acho sempre estranho quando vejo algumas coisas.

Porque raio é que se havia de fazer um porno com... a família Manson?


Pois claro que existe, porque não? E como não se lembraram de ir buscar a outra maluca que queria casar com a jóia de pessoa que é o tipo já vamos com sorte.

Eu espero é que só o nome faça mote para o filme...

Depois, vi o Grease há pouco tempo (qualquer dia aparece) e descobri uma versão Death Metal disto.




Infelizmente nem com Death Metal nem sem Death Metal. Isto é mau dos pés à cabeça e não se salva um milímetro.  Mas ver o Travolta cheio de gel e ancas bailarinas a fazer um headbanging era de macho. (E é por isso que não dava para o Travolta, não é?)

Para acabar, algo muito diferente. Há vários locais, espalhados pelo mundo que por um motivo ou outro estão abandonados.

O que descobri foi um conjunto de vídeos que nos mostram esses mesmo locais. É curioso ver a evolução das coisas, a maneira como tudo se modifica com o tempo se não tivermos mão em nada.

Tem coisas boas e coisas más, vistas lindíssimas e outras aterradoras. É uma dicotomia que não teria pensado tão a fundo se não tivesse visto os vídeos. Acho que vale a pena, e se calhar pegar nestes e investigar outros. O que não falta são locais destes e hoje em dia, com as novas modas de drones e afins, há novas formas de vermos os locais que não conhecemos. E muitos valem realmente a pena.


sexta-feira, 4 de setembro de 2015

[series] Madoka Magica

A minha experiência em anime aind
a é muito pequena. Mas estou a instruir-me nesta animação japonesa onde tudo pode acontecer. E geralmente acontece! Principalmente se for estranho como tudo!

Conheci agora Madoka, uma moça que se vê numa situação complicada. Um gato muito esquisito - e irritante como tudo - que procura Madoka e uma amiga para se tornaram mágicas e ajudaram e livrar o mundo de - a sério - bruxas más.

A transformação implica um desejo que será realizado, seja lá ele o que for. O que escolher numa coisa destas? Aqueles que escolhem mais rápido são os que estão a morrer e pedem a saúde restabelecida, são os que estão a perder alguém que amam e que querem voltar a ver bem, mas e quando não se tem nada disso? O que se escolhe numa decisão tão importante como esta? 

A série não é muito grande, as personagens não são propriamente as mais espertas mas isto até se torna bem curioso. Madoka, no meio destas loucuras todas, ainda é a mais racional e se hesita no que fazer é porque tem todos os motivos para isso. 

Isto acaba por ser engraçado porque também não é assim tão grande quanto isso porque isto muito arrastado já dava asneira. Assim não, assim a coisa corre bem e não se torna chata. 

Enfim, foi giro, consegue ser surpreendente em vários momentos e vale a pena para o meu reportório de anime. 



quarta-feira, 2 de setembro de 2015

[leituras] Rugas

Título: Rugas
Autor: Paco Roca
Páginas: 104
Ano: 2007

A capa deste livro é especialmente bonita. Tem um ar antigo, bonito e curioso. O comboio, o título em modo selo, as cartas a esvoaçar de dentro da cabeça de alguém... Dá-nos o mote para o livro e instantaneamente deu-me a ideia de que seria um bom livro.

Lendo-o não podia estar mais certa. É um livro muito bem construído, com uma dinâmica bem apanhada, mesmo dentro de um lar.

A história base é simples. Sabemos que um homem se matou, atirando-se de uma janela do lar onde estava e vamos ver que vida foi a deste homem, principalmente o seu fim. Um homem com Alzheimer dentro de um lar, que se vai apercebendo das duas falha de memória e que precisa de ajudas e truques para tentar contornar o inevitável. 

O próprio lar tem personagens muito bem criadas e muito bem construídas. É mais do que aquela história daquele homem, é uma dinâmica completa, com muita gente envolvida e que realmente cria uma ambiente maravilhoso e uma história muito rica, completa e acima de tudo autêntica. 

Foi um dos livros que mais gostei de ler nos últimos tempos. É especialmente bom e sem dúvida que toda a gente deveria ler este pequeno livro. Vale muito a pena!