segunda-feira, 2 de maio de 2016

[leituras] Guerra Secreta

Título: Guerra Secreta
Argumento: Brian Michael Bendis
Desenho: Gabriele Dell'Otto
Páginas: 196
Ano: 2004

Desde o inicio do livro que se notava que isto is dar uma grande salganhada. E isso foi uma constante do início ao fim, com coisas boas e más associadas a essa escolha.

Para já temos a salganhada temporal. O início do livro andamos da frente para trás e para o lado e já não sei onde estou e até que se perceba o que raio se passou ou onde estamos temos sempre de pensar um bocado. E o método não é mau, mas feito assim não deixa qe nos embrenhemos completamente na história.

Depois salganhada de memórias, uns lembram-se, outros não, uns vêem coisas, e isso tudo em conjunto com a já referida salganhada temporal ainda cria mais confusão. Embora também crie empatia: não somos os únicos confusos.

Mas a minha salganhada preferida é a mistura de toda a gente e mais alguma: venham os Vingadores, venham os X-Men, venha o Quarteto Fantástico, são todos bem vindos para andarem à porrada sem saber porquê. Óptimo plano para um fim de dia, não?

Ah, e também há salganhada de vilões. Uma data deles, muitos que nem se sabe nada de jeito sobre eles, armaduras high tech sem se perceber de onde vêm, porquê e quem está dentro delas. Enfim, os vilões até fiquei com pena porque as explicações que dão para o resto da história até se percebe, podemos não concordar, mas percebemos. Os vilões fiquei descontente, acho que mereciam mais detalhe no porquê daquilo tudo, ficou muito no aberto e sem concretizarem grande coisa... Enfim.

Os desenhos no início do livro não me cativaram grande coisa, tenho de confessar mas na parte final, com explosões e pancadaria e cenas mais místicas que outra coisa até já funcionou melhor.

Lá pelo meio temos conversas secretas, cedidas pela SHIELD, que embora sejam engraçadas e perceba o ar de Ficheiros Secretos que dá à coisa não achei que jogasse super bem.

A minha última questão é: porque é que a Daisy é a Angelina Jolie? A sério, ninguém engana ninguém, aquilo é a cara da Jolie. Eu concordo que era uma boa aquisição para o mundo Marvel mas pronto, contentem-se com a Maleficient. Até porque a Daisy já está escolhida. Não gosto da personagem nem da actriz mas pronto, isso são cenas de um próximo episódio.

quarta-feira, 27 de abril de 2016

[leituras] Supremos Super Humanos

Título: Supremos Super-Humanos
Argumento: Mark Millar
Desenho: Bryan Hitch
Páginas: 160
Ano: 2002

Ora vamos relembrar que o Capitão América é o maior. E que morreu. E que afinal vamos ressuscitá-lo. E que o Banner é meio maluco. E que o Stark é rico que nem um porco (esta expressão nunca me fez sentido). E o Thor é um bebedolas!

Mas depois juntam-se todos e são amigos e temos de salvar o mundo.

O livro tem uma coisa extremamente engraçada: joga bem com a realidade, seja o comentarem coisas de figuras públicas ou mesmo o brincarem com ver quem é que fazia de quem num filme onde os representassem.

Além de tudo o resto vão buscar o Ant Man e a Vespa e incluem-nos muito naturalmente num meio onde não costumam ter tanto protagonismo. O livro é interessante, e deixa umas poucas coisas em aberto - especialmente com o fim que tem... ainda estou para ver o que vem dali! - mas o Supremos: Segurança Nacional já não deve demorar muito a ser lido.

segunda-feira, 25 de abril de 2016

[leituras] Os Surpreendentes X-Men Sobredotados

Título: Os Surpreendentes X-Men Sobredotados
Argumento: Joss Whedon
Desenho: John Cassaday
Páginas: 152
Ano: 2004

Eu sempre gostei dos X-Men mas este livro conseguiu fazer-me pensar: "Porque é que não há mais livros de X-Men assim?"

Não é o típico livro com um qualquer vilão que está a ameaçar o mundo e agora temos de reunir todas as nossas capacidades para ver se o combatemos. É um bocadinho mais do que isso. Primeiro não roda em torno dos suspeitos do costume, neste caso o mais parecido com uma personagem principal é a Kitty Pryde que sempre achei que merecia mais do que lhe davam. Mais a mais arranjaram a cura para o gene mutante. Agora é que são elas.

Não achei um livro banal, e só mais um, que é o que me acontece com muitos dos livros de super heróis que apanho. Foi um avanço de alguma forma, uma fórmula diferente que resulta bem e dá mais foco a problemas que seriam reais nas condições criadas neste mundo em vez de nos estarem a contar uma história em que constantemente nos lembram que são super-heróis, e reparem em como eles são poderosos e bons.

Enfim, guerras e guerrinhas, ciumeiras, muita porrada e pessoal que volta dos mortos. É um bom livro. Surpreendeu-me e lembrou-me do porquê de eu gostar de ler estes livros: de vez em quando há uns que valem muito a pena!

sexta-feira, 22 de abril de 2016

[series] The Escape Artist



Eu sou muito fã de David Tennant. Conheci-o entre Doctor Who e Harry Potter e desde aí que nunca apanhei algum trabalho dele que fosse abaixo de bom.

Há uns tempos vi a mini série do Casanova e fiquei rendida, entre ele e o T. Davies. Desta vez foi uma recomendação amiga já que eu nem sabia que existia.

Desta vez sem ser um galifão ou um bobo da corte - mas correndo tanto como me habituou em DW - mas sim um advogado conceituado e um pai de família.

Advogado sem nunca perder um caso, mulher e filho em casa e adepto do "toda a gente merece ser defendido". O problema vem de conseguir deixar solto alguém que não o merece, e quais as consequências disso.

E uma serie de três episódios que se vê estupidamente bem e que cativa mais do que o que estaria a contar. O Tennant em modo pai adorável também ganha muitos pontos.

De qualquer das formas, é uma série muito interessante, bem escrita, bem pensada, bem representada e que mostra que este formato de mini-séries tem potencial para ser algo realmente bom. Não é cansativo, são só 3 episódios, mas é cativante. Há mais duas ou três com o Tennant que ainda hei-de ver. E não tenho grandes dúvidas de que serão muito boas!

quarta-feira, 20 de abril de 2016

[leituras] Saga (Volume #1-6)

Título: Saga
Argumento: Brian K. Vaughan
Desenho: Fiona Staples
Páginas: 150 (média)
Ano: 2012 - 2015 (on going)

Eu já nem sei como é que descobri Saga, mas ainda me lembro que independentemente de como quer que tenha sido, fiquei fã à primeira.

E acho que já o tinha feito antes, mas agora que alguém comprou o quinto, tive de ler tudo outra vez. E quando vier o sexto é mais do mesmo. Sacrifícios que uma pessoa tem de fazer pelo bem das suas leituras. Enfim...

Estes livros são uma benção para quem gosta de BD. São diferentes, são trabalhados, são bonitos, são interessantes, são tanta coisa junta que não sei por em condições todas as vantagens destes pequenos.

Somos guiados ao longo da vida da pequena Hazel, desde o nascimento, e vemos todas as adversidades que ela, os pais e quem se junte a eles tem de ultrapassar se quer sobreviver. As guerras entre planetas, com asas, sem asas, com cornos, sem cornos, com cabeças de televisão ou pernas de aranha, não importa, anda tudo em guerra, querem-se matar uns aos outros e a pobre Hazel está no centro de tudo. O fruto do amor de asas com cornos, que ela tem sem ainda saber o que significam.

Mas se nos primeiros livros ainda nos estavam a construir um mundo, uma localização e a apresentar quem seriam os principais intervenientes nestas brincadeiras todas, agora começamos a ir mais a fundo e a ver as coisas a complicar-se ainda mais. Fugir é complicado, quando encontram uma aberta parece que as coisas estabilizaram e que podem viver de forma sossegada por uns tempos, pelo menos, já que os grandes perigos estão dispersos por um bocado. O mal é que não existe só aquele perigo mais óbvio, e no momento em que esse deixa de ser o foco há outros que aparecem onde parecia que tudo estava bem.

E voltamos ao ponto de desiquilibrio novamente e acontece qualquer coisa que dá uma cambalhota à história.

No meio disto tudo, e com tanta coisa a acontecer a constante é a fofura do raio da pequenita que de cada vez que abre a boca tem sempre algo adorável para dizer. Uma inocente que é apanhada nas maluquices dos "crescidos".

Digam o que disserem eu adoro este livros. São interessantes, cativantes e porra não caiem na mesma rotina do que é feito e refeito e volta a ser feito! É inovador e uma lufada de ar fresco na literatura!

Obrigada Vaughan e Staples! You guys rock!

segunda-feira, 18 de abril de 2016

[leituras] Cemetery Girl (The Pretenders #1)

Título: Cemetery Girl (The Pretenders #1)
Argumento: Charlaine Harris, Christopher Golden
Desenho: Don Kramer, Danielle Rudoni
Páginas: 128
Ano: 2014

Uma moça que a única coisa que sabe é que devia estar morta. Largada num cemitério que passa a ser a sua casa começa a tentar juntar peça por peça a ver se descobre alguma coisa sobre si, mas é mais difícil do que poderia achar.

O cemitério por si é mais dinâmico do que o que poderíamos estar a contar. Primeiro ela tem a capacidade de ver as almas a partirem. Sim, os mortos estão sossegadinhos a ser enterrados e ela vê uns pequenos espíritos a sair do corpo e ir à vidinha deles. Depois, há as tentativas de invocar alguma coisa demoníaca por parte de um grupo de jovens - muito pouco inteligentes, diga-se - que têm de ser feitas num cemitério, como é óbvio. E nem sempre essas coisas correm bem ...

Mas esta moça, mesmo sem saber quem é, o que anda por ali a fazer e qual é a sua história, vai tendo memórias do que foi, vai aprendendo ao longo dos tempos, vai fazendo amigos e com calma as coisas estão a atinar, à maneira dela.

O livro é interessante, e sinceramente estava à espera de algo muito mais aborrecido do que encontrei. É curioso e fiquei com vontade de saber mais, de conhecer mais um bocadinho desta moça perdida. Não sei se encontro os livros e se os lerei, mas pelo menos vou andar à procura, mais que não seja para ver qual o desfecho da pequena.

sexta-feira, 15 de abril de 2016

[series] Steins;Gate


25 episódios
2011

Já me apontaram que sou mais uma das pessoas que vê muito anime. Até nem concordo, vejo anime como vejo outras coisas, mas já que vou tendo recomendações de coisas interessantes, os episódios são pequenitos e as temporadas também não costumam ser grandes, uma pessoa aproveita que tempo é coisa preciosa!

Esta até acho que foi o Sr. meu namorado que sugeriu e nem sei bem o que li que me fez ver mas o certo é que quando comecei, realmente, a pegar nos episódios, não fazia ideia do que me esperava.

Mad Scientists, é sobre isso que é esta série. Um tipo com um espírito muito engenhocas que tem protótipos para tudo e mais alguma coisa que sai daquela cabeça. Sé que no meio daquilo tudo consegue arranjar maneira de criar um microondas com capacidade de enviar mensagens no tempo. Sim, ele manda uma mensagem enquanto o microondas está a funcionar, com determinados parametros certos para ir para onde é desejado e consegue andar com essa mensagem no tempo. O melhor é que mandando a mensagem certa, ou errada, muita coisa consegue mudar.

Portanto sim: é mais uma série sobre viagens no tempo e os seus perigos. Mas agora a um nível amador, num grupo de amigos, e com a percepção de que tentando melhorar de uns lados se piora de outros, e que muitas trocas podem dar asneira, mesmo que pareçam muito pequeninas.

Seja por ter personagens adoráveis, que as tem, seja pela loucura do Mad Scientist - ou Okarin - o certo é que fiquei fã. É bem giro. E entretém decentemente. Valeu a pena e aconselho a quem queira uma coisinha pequenita para ver,