segunda-feira, 12 de outubro de 2015

[leituras] A Storm of Swords (Game of Thrones #3)

Título: A Storm of Swords (A Song of Ice and Fire #3)
Autor: George R.R. Martin
Páginas: 1177
Ano: 2000

Se o primeiro  livro é muito nas personagens principais, chamar-nos a atenção para a história e prender-nos o máximo que conseguem, e se o segundo já dá sinais da quantidade de gente que se vai envolver nestas brincadeiras, até porque as guerras fazem-se com muita gente, este terceiro livro é mais do mesmo.

Não quero ser mal entendida: eu gosto dos livros, gosto da história mas não o tanto que ache que valha muito a pena ler os livros em detrimento da série.

A série é bem pior que o livro, eu nem tinha noção daquantidade de adaptações - e sempre para nos mutilar mais um pouco - que a série faz. O Martin não é assim tão mau, o pessoal que adapta os livros do Martin para a série é que tem ali uns retoques de malvadez que enfim. (Eu não sei se o Martin tem dedo nisso, provavelmente até tem, mas pronto!)

Mas mais uma vez, não acho que os livros valham as mil e tal páginas que têm. Mesmo gostando muito da história, reconhecendo-lhe muito mérito pelo universo criado, pelas ideias muito boas que tem aqui inseridas isto não é, de todo, uma saga que seja fascinante e nos agarre aos livros. E para nos levar agarrados durante mais de mil páginas era preciso muito, mas nem sequer às 300 aquilo pega.

Verdade seja dita que neste ponto da história as coisas começam a ficar noutro nível de interessante. As personagens já estão mais sólidas, muito mais construídas, nota-se uma evolução - em muitas - desde o início e começamos a ver desenvolvimentos bem interessantes que dão outra piada a isto tudo.

Estou com algumas reticências em continuar a ler os livros - embora me sinta cobarde se parar por aqui - mas sinceramente acho que consigo acompanhar a história pela série - mesmo com as diferenças e omissões que acabam por acontecer. A escrita não é especialmente interessante, o que cativa é a história, e mesmo assim, ler alguns capítulos do ponto de vista de personagens aborrecidas tornam-se, sem grande surpresa, aborrecidos!

Já muitas histórias secundárias que fazem sentido para não só dar contexto como também para mostrar que há mais do que aquilo que vemos os 6 ou 7 principais a fazer (não os vou estar a contar mas com a quantidade de gente a morrer não devem ser muitos mais).

Eu vou ter que acabar de os ler, eu sei, os meus laivos de OCD não me permitem outra coisa, mas por agora vamos dar um tempo, Georgie. 

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