segunda-feira, 13 de abril de 2015

[leituras] I, Robot

Título: I, Robot
Autor: Isaac Asimov
Páginas: 225
Ano: 1950


É sempre um gosto pegar em Asimov. É sempre uma escrita que se lê maravilhosamente e as histórias são qualquer coisa de muito especial.

Aqui temos várias histórias interligadas numa era em que os Robots são os melhores amigos dos humanos. O que não dá jeito, o que exige demasiado esforço é ideal para um robot e os humanos já não têm de se preocupar. 

Mas quem é que nunca ouviu falar das três leis de Asimov? O livro gira muito em torno de "brincadeiras" com essas três leis, como funcionam e não, como se pode dar a volta à sua existência ou onde é que podem falhar.

A história da inteligência artificial é sempre interessante de observar mais que não seja pelo processo que é desenvolver uma consciência e um pensamento lógico. Ali vemos a base das bases, é uma folha em branco na qual começaram a escrever, dependendo da maneira como está escrito e onde há desfechos diferentes. É um equilíbrio muito sensível com que se joga nestas coisas e é engraçado como vemos o raciocínio que os ditos robots seguem e como pensam. Vemos nascer crenças, descrenças, interesse, revolta,... É interessante vê-los realmente a nascer, não é só mais um sentimento ou mais uma situação nova, é o nascimento de um estado consciente que a nós nos são inatos mas que ali acabaram de se criar. Acho fascinante, realmente fascinante.

É um livro que se lê super bem, envolve com todas as histórias, a relação de pessoas e robots, o choque de personalidades humanas e humanamente criadas e isso torna-se estupidamente interessante.

É Asimov, não é? Não há muito por onde falhar. Há poucos autores que me saiba tão bem a ler em qualquer coisa que pegue. É sempre um sonho. O Sonhos de Robot anda cá por casa, se calhar tem de vir mais para o cimo da lista "A Ler". Fiquei com vontade...

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