segunda-feira, 6 de abril de 2015

[leituras] Creepshow

Título: Creepshow
Autor: Stephen King
Adaptação: Bernie Wrightson
Ilustração: Michelle Wrightson
Páginas: 66
Ano: 1982

Stephen King? Não me costuma falhar! George Romero? É um tipo que gosta de zombies assim à maluca. Um livro com mão dos dois, bd, com um ar fenomenal? Bora lá, não é preciso pensar muito!

Já por norma assim que vejo livros com este estilo fico aos pulinhos, o Tico e o Teco não sabem ficar quietos e têm de descobrir mais coisas e ler e ver e babar-se completamente para cima daquele livro - mesmo sem saber o que é, de quem, bom ou mau, este arzinho deixa-me sempre interessada, se à mistura se juntar King tenho o caldo completamente entornado.

Descobri este pelo Goodreads que mo mostrou como leitura recomendada e eu não sei lá os algoritmos que eles têm mas obrigada gnominhos do Goodreads. Continuem a mostrar-me estas coisas e eu serei uma moça mais feliz.

São cinco histórias, simples, sucintas, engraçadas e bem creepy (eu bem que tenho andado atrás de uma palavra que me substitua o creepy mas não consigo! Em português não temos nada que dê a mesma ideia que o creepy por isso vou ter de manter isto assim). Não são histórias que deixem os pelinhos da nuca arrebitados nem é uma coisa que não se leia bem à noite, já na cama, com as luzes apagadas. Ainda assim está o tipo de história curta com uma ideia estranha e semi-assustadora que soa bem. Eu gosto bastante deste estilo. As ilustrações acabam por dar aquele toque final, com o nosso host, o Creep, a ir fazendo de narrador, nos vai dando pormenores quanto ao que se vai passando e às vezes é muito pela voz dele que o suspense vai aumentando e a história vai ficando mais interessante.

Isto vale muito pele arte, cores lindissimas, desenhos creepy q.b. e a acompanhar a história na perfeição. 

Não é um livro para assustar ou para ter emoções fortes, é quase um livro de terror juvenil (ponham o devido desconto de que eu comecei a ver destas coisas desde muito cedo e continuo a piorar o meu caso arranjando sempre mais hardcore, é importante dar essa abébia à parte do "juvenil"): engraçado, com ideias assustadoras bem contadas mas que não nos deixam com medo do escuro.

O passo seguinte é ver o filme. O Romero pegar nisto e fazer qualquer coisa deve ter sido interessante e cheira-me que se até agora achei um livro soft sou capaz de não achar o mesmo do filme. Aguardemos!

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