Autor: Julian Hanshaw
Páginas: 160
Ano: 2015
Já não pegava numa BD completamente aleatória que apenas me pareceu ter bom ar há tanto tempo! Retomei velhos hábitos com este Tim Ginger. Mais que não seja o nome era giro.
Folheando como quem não quer a coisa a arte cativou-me e não precisei de mais para me decidir.
E que belo livro.
Eu confesso que há livros que são fáceis de me agradar se tiverem algum pormenor que ache realmente fascinante. Só um pormenor pode fazer o livro, para mim (mas tem de ser mesmo bom!). E este livro já me estava a cativar e depois tem um desses momentos.
O livro é sobre um homem, no seu descanso e na sua paz, depois de ter perdido a sua mulher de forma estúpida. Um homem que conheceu o Universo ao mesmo tempo que perdeu aquilo que o ligava realmente à Terra.
A mulher que amava e com quem decidiu não ter filhos. Uma decisão que sempre causou estranheza por onde quer que passassem e que é aproveitada para fazer um ponto muito claro durante o livro, de várias formas.
Entre viciados em OVNI sedentos por informação adicional, cricket e encontros com velhos amigos a história cria-se, simples, fluída, e a dar-nos várias informações de maneira quase inconsciente.
É um livro muito bonito de se ler, em história e também muito na arte. O jogo de cores que é feito é dos mais bonitos que tenho viso nos últimos tempos e as próprias ilustrações têm passagens lindíssimas.
É um livro que vale bem a pena, leve e calmo, para ler numa tarde de chuva enquanto se bebe um chá quente. Ah...
"Um homem que conheceu o Universo ao mesmo tempo que perdeu aquilo que o ligava realmente à Terra."
ResponderEliminarFantástico!
Diz lá que não escrevo coisas porreiras... É assim, ser eu!
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