sexta-feira, 7 de agosto de 2015

[cinema] Inside Out



Título: Inside Out
Realização: Pete Docter, Ronaldo Del Carmen
Argumento: Pete Docter, Ronaldo Del Carmen, Meg LeFaube, Josh Cooley
Elenco: Amy Poehler, Bill Hader, Lewis Black
Duração: 94 min
Ano: 2015

Trailer

Quando vi o trailer deste filme achei que era uma ideia muito muito boa e com muito potencial para ser um filme maravilhoso. 

A ideia é simples: vamos entrar dentro da cabeça de uma adolescente - a melhor altura para analisar a cabeça de alguém - e acompanhar o que acontece com as suas emoções lá para dentro. Felicidade, Tristeza, Raiva, Repulsa e Medo, cinco pequenas criaturas com uma consola de controlo para gerir o dia a dia da pequena.

Isto podia pender para muitos lados, pendeu para um lado que não estava a contar. Não adorei o filme como estava a contar, achei-o mais adulto do que anunciado e as voltas que acabaram por dar para fazer o filme são um pouco dúbias na mensagem que passam. 

Se não vejamos: a grande maioria das memórias e acções da pequena moça tinham até à data sido geridas pela Felicidade, que de uma maneira ou doutra se acha no direito de ser dona e senhora daquilo. Se no início até achava piada à personagem, rapidamente me fartei dela. Acabava por ter ali uns laivos perdidos da Repulsa ainda que muito bem disfarçados.  

Mas depois há pontos muito mais do que favoráveis: o grande vencedor deste filme é o grande Bing Bong. O amigo imaginário da moça que nos dá os momentos mais divertidos e os mais tristes do filme. É uma personagem essencial que deu muito do sentido que o filme tem. É curioso como uma personagem que nem sequer é o foco daquilo que estamos a ver tem um papel fundamental em tudo. Foi, para mim, o ponto alto do filme e quero que os rumores que se ouvem sejam verdade: Filme do Bing Bong, bora lá pessoas!!!

Infelizmente acabamos por ter um filme muito focado na Felicidade e na Tristeza e os restantes três ficam um pouco na sombra mas valia a pena terem sido mais explorados. O Raiva é genial, adoro as chamas a saírem daquela cabeça e dar para cortar vidro e tudo, a Repulsa é uma dondoca que naturalmente me chatearia mas aqui faz todo o sentido - quem raio é que quer gostar de bróculos? - e o Medo, tão essencial na nossa vida, principalmente em todo o processo de crescimento por que todos passamos.

O filme é bom mas confesso que teve falhas que não me deixam ficar a adorar o filme. Preciava ali de mais um toque.

No fim do filme houve uns minutos de pessoas aleatórias que eram mostradas e que depois fazíamos zoom para as suas cabeças e víamos as suas cinco criaturas dominantes. IDEIA!!! Façam um filme só com isso! Foi tão estupidamente divertido que nem sei. Hora e meia daquilo e morria um pouco com tanta dor na barriga e nas bochechas, a sério.

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