Título: Fatale - A morte persegue-me
Argumento: Ed Brubaker
Desenho: Sean Philips
Páginas: 136
Ano: 2012
Este livro não me chamo muito a atenção. É bonito, tem boas premissas, tem imagens interessantes mas sinceramente não me fazia grande pressão para agarrar nele.
Agarrando acabei por ficar interessada e ansiosa por ler o segundo, tenho de confessar.
Mulher Fatal Eterna - esta premissa interessou-me, gostei da maneira como a história roda em volta desta mulher e de como o mistério e o desconhecido tomam conta por completo daquilo que estamos a ler quase sem darmos conta.
Paixões de um lado, sacrifícios do outro, muita coisa que não se percebe e as coisas acontecem. E resultam! Mas verdade é que geralmente quando se misturam histórias antigas que voltam ao presente com pessoas cheias de vontade de andar à porrada se não tiverem tudo o que querem e depois mete-se uma mulher bonita ainda à mistura: coisa boa não pode sair dali.
Embora seja ela o centro da trama acaba por nunca ser directa e completamente focada nela. Ela aparece quase como mais um peão no meio de algo muito maior. O quê sinceramente ainda não descobri.
Como livro individual aguça bastante a vontade de continuar a conhecer a história mas sem um seguimento e sem ver o que se passa afinal para aquilo tudo estar a acontecer fica uma vontade de algo mais. Apareceu-me muito como livro introdutório, de composição, de nos atirarem com várias coisas, mais ou menos estranhas para a frente e agora temos de lidar com elas enquanto não temos mais alguma coisa para as perceber.
As ilustrações são interessantes e gostei delas especialmente no acompanhar da história. São bastante obscuras, não que sejam as imagens todas em tons negros mas são pesadas, não é um livro que esbanje cor, a cor é uma coisa pontual e que existe mas sempre mergulhada num ambiente pesado. Gostei desse pormenor e também do próprio desenho que é q.b. de estranho e que cai muito bem no tipo de livro que este é.
Eu bem que gostava de dizer mais sobre o livro mas sinceramente não me sinto capaz para. Quero muito ler mais para saber o que se passa, ficar assim no fio da navalha corta os pés aos poucos e eu não sou lá muito fã.