Argumento: Russel T. Davies
Elenco: John Barrowman, Eve Miles, Kai Owen, Gareth David-Lloyd
Duração: 50 min
(4 temporadas: 13+13+5+10 ep)
Ano: 2006-2011
Depois de ver Doctor Who, as temporadas novas, as antigas estão a ser tratadas com algum cuidado adicional, os spin offs estavam na lista de coisas a ver a começar por este Torchwood - o ponto Captain Jack Harkness pesa um bocado.
Eu acho que ninguém no seu perfeito juízo consegue não gostar do Jack. Ele tem estilo, ele tem um carácter, hum, interessante, vá, ele é misterioso, é um pacote completo de coisas giras. E confesso que foi a primeira vez que pensei no termo omnisexual e achei fascinante!
Deixando o foco do Jack aparece-nos uma equipa bastante heterogénea a tratar de casos de origem alienígena. Owen, um médico mal disposto e com um feitio que me dava vontade de esbofetear o ecrã; Tosh, uma verdadeira geekzinha cuja matemática é lei (infelizmente apaixonada pelo Owen); Ianto, uma personagem adorável, querida, simpática mas importante para toda a equipa, especialmente para o Jack (o Ianto é adorado e odiado ao mesmo tempo, é muito porreiro e tal mas depois é quem faz casal com o Jack - os fãs mais acérrimos do Captain Jack não aguentam a ciumeira); Gwen, a welsh mais irritante que conseguiram arranjar, é completamente sobrevalorizada e ainda estou para perceber porquê (salva-se o sotaque dela que é qualquer coisa de fenomenal); se a estes juntarmos o Jack temos a equipa de Torchwood preparada para combater o que quer que apareça.
E é isso que eles fazem, há qualquer coisa a ameaçar a segurança dos humanos - e por algum motivo o foco dos aliens é Cardiff, devia ser uma zona investigada - e andam por aí a capturá-los e a ver se conseguem controlar as maquinetas tecnológicas que eles trazem cá para baixo.
As primeiras duas temporadas são muito isto, à mistura com muito drama pessoal, traições e vidas cruzadas e sei lá mais o quê. Depois temos uma terceira temporada que é uma história grande, dividida em 5 episódios, nos quais somos visitados por uma entidade estranha, durante um tempo em que o Primeiro Ministro britânico é nada mais nada menos que Peter Capaldi, ou também conhecido por Twelfth Doctor. Uma pessoa é incapaz de não ver isto não é? Mas enfim, vamos avançar!
A quarta temporada é a versão americana de Torchwood. Tem um estrutura parecida com a da terceira, uma grande história, desta vez dividida em 10 episódios.
Mantém-se uma parte da equipa (infelizmente só temos o Jack e a Gwen a continuar com Torchwood) e juntam-se dois agentes da C.I.A.. Há mais um fenómeno estranho - desta vez alguém andou a ler Saramago e decidiu por As Intermitências da Morte em série e basicamente as pessoas deixaram de morrer.
O argumento nesta última deixou muito a desejar, mesmo nas outras houve coisas que deram uns nós nos meus pordentros mas esta última foi demasiado drástica para deixar passar.
Enfim, não sei bem se o saldo é positivo ou negativo. Há muitas inconsistências, há personagens muito fraquinhas, personagens boas que foram mal aproveitadas, há muita coisa. É interessante, tem situações curiosas e nalguns momentos tem pormenores fascinantes (como quando se ouve a TARDIS e o Jack sai disparado com a mão do Tennant atrás).
É uma série interessante de acompanhar mas falta-lhe qualquer coisa. Russel T. Davies fez muita coisa bem mas aqui faltou-lhe um tempero qualquer. Ainda assim arrisco em dizer que foi positivo. No meio de tudo gostei de ver e é um bom spin-off. Quando tiver cabeça e tempo virão as Aventuras de Sarah Jane Smith, mas ainda vai demorar.
Os aliens gostam de Cardiff por causa do Space-Time Rift, tótó!
ResponderEliminarE ficavam por ali, sossegadinhos, a ver como é que eram as vistas. Vai para um mundo novo, os teus instintos são para tomar o planeta e exterminar a espécie ou escravizá-la : começas logo a invasão, não é ficar a ver as vistas para ver se é bonito! Para mim os aliens são totós!
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