Autor: Harper Lee
Páginas: 309
Ano: 1960
Em conjunto com The Catcher in the Rye este livro fazia-me umas comichões de todo o tamanho. Nem têm nada a ver um com o outro mas faziam-me uns olhinhos nas livrarias e por algum motivo para mim estão relacionados - se alguém souber porquê avisem!
Quando li o The Catcher in the Rye fiquei desiludida, não gostei do que li e este, de forma muito abençoada, foi exactamente o contrário.
Primeiro: o muito obrigada à pessoa que me emprestou o livro nesta edição comemorativa de 50 anos. A capa é lindíssima e combina demasiado bem com o livro! É sempre um gosto acrescido quando fazem estas edições maravilhosas!
Depois, o próprio livro: é tão bom. Eu nem sei bem por onde começar ou o que dizer porque nós acompanhamos uma família, pela visão do seu elemento mais novo, uma menina de 6 anos que para a mentalidade da sociedade da altura (por volta de 1935) não é "menina o suficiente".
Ela, o irmão e o seu "noivo" são 3 crianças que se deparam com uma realidade estranha, com falhas que eles não percebem mas que no fundo os adultos também não.
Quando o pai é escolhido para defender um cidadão preto que é acusado de violação toda a gente se volta contra esta casa: não se deve lidar de mais com pessoas pretas. Ainda por cima num caso de violação? Era deixar "a justiça funcionar" e não defender aquela que nem é bem considerada uma pessoa.
Tudo o que se vai passando é visto pelos olhos de uma criança que em casa tem uma boa educação mas demasiado fora do normal para o que é entendido como certo. Uma cabeça bem formada e ainda sem as raízes que a sociedade lhe quer incutir vê aquilo que está a passar de uma maneira diferente. O que raio é que as pessoas pensam para ver o mundo daquela forma? Para terem aquelas atitudes? Como é que não vêem que no fundo é tudo igual?
É um livro muito bom, muito interessante, abre alguns olhos que por vezes se mantém fechados e é sempre curioso ver que mesmo com toda a evolução que há e que se pretende mostrar algumas destas coisas e destas situações continuam a acontecer. É preciso voltar a olhar para as coisas, agora com olhos de criança para ver se realmente se vê alguma coisa!
A leitura faz-se muito bem, é rápido de ler mas convém ler com a devida atenção. Ainda bem que me decidi a lê-lo e ainda melhor que não me tenho destruído as expectativas como acontece às vezes.
Depois, o próprio livro: é tão bom. Eu nem sei bem por onde começar ou o que dizer porque nós acompanhamos uma família, pela visão do seu elemento mais novo, uma menina de 6 anos que para a mentalidade da sociedade da altura (por volta de 1935) não é "menina o suficiente".
Ela, o irmão e o seu "noivo" são 3 crianças que se deparam com uma realidade estranha, com falhas que eles não percebem mas que no fundo os adultos também não.
Quando o pai é escolhido para defender um cidadão preto que é acusado de violação toda a gente se volta contra esta casa: não se deve lidar de mais com pessoas pretas. Ainda por cima num caso de violação? Era deixar "a justiça funcionar" e não defender aquela que nem é bem considerada uma pessoa.
Tudo o que se vai passando é visto pelos olhos de uma criança que em casa tem uma boa educação mas demasiado fora do normal para o que é entendido como certo. Uma cabeça bem formada e ainda sem as raízes que a sociedade lhe quer incutir vê aquilo que está a passar de uma maneira diferente. O que raio é que as pessoas pensam para ver o mundo daquela forma? Para terem aquelas atitudes? Como é que não vêem que no fundo é tudo igual?
É um livro muito bom, muito interessante, abre alguns olhos que por vezes se mantém fechados e é sempre curioso ver que mesmo com toda a evolução que há e que se pretende mostrar algumas destas coisas e destas situações continuam a acontecer. É preciso voltar a olhar para as coisas, agora com olhos de criança para ver se realmente se vê alguma coisa!
A leitura faz-se muito bem, é rápido de ler mas convém ler com a devida atenção. Ainda bem que me decidi a lê-lo e ainda melhor que não me tenho destruído as expectativas como acontece às vezes.
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