segunda-feira, 21 de março de 2016

[leituras] Locke & Key: Welcome to Lovecraft (Volume 1)

Título: Locke & Key: Welcome to Lovecraft 
Argumento: Joe Hill
Desenho: Gabriel Rodriguez
Páginas: 168
Ano: 2008

Aqui há já uns tempos comprei o primeiro comic deste Locke & Key. Li e gostei da premissa mas era tão pouquinho que deixou só a ideia de que tinha de ler mais para saber se correspondia às expectativas. Agora que li: isto é muito bom!

É um livro brutal, em todos os sentidos da palavra, onde uma família é apanhada em tragédia quando um jovem mata o Pai da família. A família é obrigada a mudar de casa e vai viver exactamente para a fonte de todos os problemas: Keyhouse, em Lovecraft, Massachussets.

E a base é mais complexa do que isto, mas fica só aquilo que vi logo no primeiro comic e que me deixou curiosa só por si: há uma chave que abre uma porta que quando alguém passa por lá deixa o corpo para trás e vira fantasma. Voltando a atravessa a porta, o "espírito" volta ao corpo e logo à vida.

É só a premissa, digamos. O certo é que este livro vale muito a pena. Adiei durante muito tempo esta leitura mas vejo que filho de peixe sabe nadar e Joe Hill tem muito para me contar, assim como já o pai contou, conta e continuará a contar.

Por último chamar a atenção para a arte que é muito boa. Num estilo de cor forte, de grande contraste, que estou habituada a associar com o Pizzaboy, adaptando cores e destaque com a situação que vamos acompanhando. Detalhe magnífico, consegue transmitir as emoções todas, perfeitamente conciliado com o argumento.

Mais uma saga para acompanhar, sem dúvida. Destas coisas que andam por aí tenho tido óptimas experiências. E sabe bem... Mas bem!

sexta-feira, 18 de março de 2016

[leituras] Pena e Osso - As Crónicas do Corvo : O Julgamento

Título: Pena e Osso - As Crónicas do Corvo : O Julgamento
Autor: Clem Martini
Páginas: 232
Ano: 2006

Cheguei ao fim de mais uma aventura literária. Depois de uns dois ou três anos com esta colecção na prateleira decidi-me a ler e gostei do que li.

O primeiro e o segundo cativaram-me e este não desiludiu. Aliás, a história é muito seguida e tudo isto funcionava maravilhosamente num livro apenas. Não consigo dizer que gostei mais de um livro ou do outro: eu gostei da história que me contaram, foi em três livros, sim, mas a história foi só uma.

São livros simples mas completos. Têm uma escrita muito clara, óptima para a juventude, mas a história bem lida tem mais do que uma simples trama entre pássaros. Neste terceiro livro chegamos a um confronto mais directo entre dois bandos rivais. Isto enquanto vamos descobrindo detalhes cada vez mais fundos na sociedade que existe entre os Corvos.

Os livros podem ser simples e podem ser juvenis mas dentro desta simplicidade consigo ver uma beleza interessante, e mais do que isso, vejo uma história bem contada e bem construída. E não é tudo rosas: a realidade é posta de forma muito directa, seja com morte, seja com intrigas e mesquinhez. Aliás, qual Martin isto morrem que nem tordos... Ah, que piada tão boa! Enfim, perdoem a minha doidice. Mas é corvos a morrer de doença, a morrer aos bicos e garras de outros corvos, a morrer com mochos, a morrer pelos humanos, enfim, morre-se muito nestes livros.


Afinal estes três livrinhos não são apenas coloridos e ficam bem na prateleira, são uma boa leitura que me deu um gosto especial. Nem sempre as leituras mais eruditas nos interessam ou são a leitura certa para determinada altura. Estes três livros, simples e fáceis de ler como são, foram a leitura certa para agora. Livros rápidos de ler, levezinhos mas que valem a pena!

quarta-feira, 16 de março de 2016

[leituras] Pena e Osso - As Crónicas do Corvo : A Peste

Título: Pena e Osso - As Crónicas do Corvo : A Peste
Autor: Clem Martini
Páginas: 200
Ano: 2005

No segundo volume desta saga sobre os bichos mais desprezáveis à face do planeta segundo a minha avó - ou quase - mantenho tudo o que disse em relação ao primeiro.

Segue exactamente a mesma linha, as mesmas formas de contar uma história e de nos manter interessados até ao fim. Claro que sendo uma escrita fluída em capítulos pequenos acaba por ajudar a que o livro não se largue com tanta facilidade, mas o que notei foi uma fixação ainda maior do que estava a contar.

Os livros são cativantes e mais a mais, já conhecendo as personagens e conhecendo o carácter de cada uma, começo a sentir-me mais interessada no que vai acontecer, mais preocupada de cada vez que há um problema e mais animada quando o resolvem.

No seguimento do primeiro livro temos este, onde encontramos as mesmas penas que já conhecíamos, desta vez envoltos num problema extra, para além de quezílias entre corvos. A peste apanhou o bando e com ela veio a morte de muito, e a doença de mais uns poucos. Se não bastasse alguns foram apanhados pelo humano.

Guerras de corvos a mais ou a menos mas uma da família foi levada pelo humano e é preciso ir buscá-la. Parece história de novela, versão corvo, e não estaria muito errado se assim se descrevesse, mas é melhor que isso.

E esta é a premissa: quando a peste ataque todas as famílias que encontra, há um grupo de corvos que se vai juntando, restos de famílias agora quase extintas, e todos juntos têm de encontrar os que foram sequestrados.


Para mais informações, ler o volume três. Vou tratar disso!


segunda-feira, 14 de março de 2016

[leituras] Pena e Osso - As Crónicas do Corvo : A Revolta

Título: Pena e Osso - As Crónicas do Corvo : A Revolta
Autor: Clem Martini
Páginas: 184
Ano: 2004

Esta colecção é bonita. Cada livro de sua cor, cores fortes, e no conjunto dos três fica um cenário bonito de se ver na estante. Tive de os comprar, não é? O melhor é que enquanto os comprei em feiras do livro - tipo a que está quase sempre na estação do Oriente - já os cheguei a encontrar na Bertrand. A diferença? Nos livros nenhuma, no preço: eu paguei três euros por cada um, na Bertrand custam dezassete. A mesma coisa portanto.

Entretanto já li este livro há uns tempos e agradou-me mas vá-se lá saber porque motivo, acabou por ficar na prateleira com os restantes volumes da colecção a ganhar pó, à espera de mais uma oportunidade!

Agora ficou a fazer parte da lista de 2016 e como tal já comecei. O primeiro já foi, os próximos não demoram a ter o mesmo fim.

O livro é sobre Corvos. Sobre a sua sociedade, os seus costumes, os seus problemas enquanto espécie, enquanto comunidade e depois a própria relação que têm com os humanos. Isto tudo contado pela voz de um deles.

O livro torna-se estupidamente interessante e curioso, num registo juvenil, levezinho e fácil de ler, mas que é mais do que um mero livro para crianças, é mais trabalhado e interessante do que isso. Além do mais a história é-nos contada na primeira pessoa e é posta de tal forma que por vezs não sei bem se me lembrava que a história era sobre corvos, e não sobre humanos, ou se me lembrava a mim mesma que eu não era um corvo. É envolvente.

Mais a mais, não é só uma história, ou seja, não é só por coisas no papel de uma ideia que se teve: é muito mais. Descreve-se bem os costumes dos Corvos, as crenças, os métodos, as bases daquilo que é feito. Está lá tudo. Até como começou o mundo, e os corvos, e os humanos. E como viviam nos primeiros tempos, ainda com a Criadora, e depois como evoluíram as coisas, até aos dias de hoje.

Basicamente, e para não estar aqui com muito mais coisas, a história foca-se numa altura de reunião da família onde o encontro de muitos corvos e as eventualidades inerentes à natureza levam a decisões complicadas de tomar. E as soluções que aparecem podem não ser as melhores, ou podem não ser as piores, não se sabe bem qem deve decidir ou como, e é complicado estar a dividir a família. Enfim, nada que não seja normal, mas agora em versão corvo.

O que quero dizer, no fundo, é que isto podia simplesmente ser um livro sobre corvos, que contava qualquer coisita e pronto. O que encontrei foi um livro muito mais estruturado e completo do que isso. Bem mais do que estava a contar. E isso foi uma bela duma surpresa. Estou bastante curiosa para saber o que têm os restantes volumes mas espero que nada menos do que já se encontra aqui.

sexta-feira, 11 de março de 2016

[series] Blackadder - Back and Forth


Depois de ter visto a série esqueci-me de ver este episódio especial. Tem apenas 30 minutos mas é um belo dum episódio.

Depois de durante as temporadas termos visto várias épocas, várias personagens e diferentes objectivos a cada episódio, aqui chegamos a um ponto em que juntamos todas as personagens que conhecemos à volta da mesa e é aí que Blackadder anuncia que construiu uma máquina do tempo - qual Doctor - e que pode ir a qualquer altura que se queira.

Conhecendo a personagem ao longo de quatro temporadas era fácil de perceber que era tudo uma trapaça, mas tal como fomos habituados a trapaça acaba por dar à volta à situação. Baldrick mesmo sem ler construi a máquina do tempo, que afinal não é só uma caixa de madeira, funciona mesmo.

E é assim que começa uma série de aventuras, desde a extinção dos dinossauros, até ao desaparecimento de Shakespeare da História da Literatura. É um episódio engraçado, que poderia perfeitamente funcionar sozinho, mas que depois de ver tudo o que existe de Blackadder ganha uma outra piada, mais que não seja por já conhecermos bem as personagens que nos são apresentadas.

Enfim, é um óptima maneira de acabar o ciclo desta série. No meio de tudo foi engraçado e deu-me vários momentos de bom riso.

quarta-feira, 9 de março de 2016

[leituras] Living Will (#1 - #5)


Título: Living Will
Argumento: André Oliveira
Desenho: Joana Afonso, Pedro Serpa (#4)
Páginas: 16
Ano: 2014

Podia fazer um apanhado por cada livro, mas a verdade é que com os cinco capítulos já publicados na mão não me dei ao trabalho de estar a dividir uns dos outros, li tudo de uma assentada e da mesma maneira que não quis parar como se de cinco livros se tratassem, também não o quero fazer agora, com o que tenho a dizer.

Estes pequenos livrinhos de BD com argumento de André Oliveira e desenhos de Joana Afonso são algo de muito especial. Há muito pouca coisa que me tenha agradado tanto de encontrar e/ou ler como estas coisa pequenas (se provas fossem precisas que tamanho e qualidade não andam a para e passo).

Eu, que com muita frequência adoro os desenhos e noto o argumento aquém, aqui não consigo decidir-me por um. O argumento é genial! Os desenhos são geniais!

E eu gosto muito de usar a palavra genial, mas este é um daqueles casos em que a ressalva tem de ser feita: isto é mesmo ridiculamente bom.

E o resultado da junção das duas coisas é outro que não falha. É uma simbiose super interessante que funciona melhor do que estaria inicialmente a contar.

Enfim, avançando que já se percebeu o meu interesse e ligeira fixação.

Assim, muito directamente, toda a gente repara nas cores. Cada fascículo /  capítulo / livro tem uma cor predominante. E é lindo! A sério.

Depois a história andar em torno da vida de uma pessoa, das suas memórias, das suas vitórias e também dos seus erros, é um conceito curioso mas que rapidamente podia tornar-se aborrecido ou repetitivo. E aqui não. É uma forma de irmos acompanhando este senhor, conhecermos melhor o que ele é, e vendo-o pela própria perspectiva, cansada e sábia, e na sua ligação com quem o rodeio, ou de quem se faz rodear.

Se me perguntarem ao certo o que é que me cativa tanto nestes pequenos livrinhos eu nem sei responder de forma muito acertiva. São bons, são interessantes, são bonitos, são a prova de que a banda desenhada tem muito caminho pela frente e que temos pessoas realmente boas a trabalhar nisto. É disto que temos de ter mais, é exactamente disto. Coisas com qualidade!

Assim o único reparo que posso fazer, e que para quem esteve a ler tudo seguido nota muito, é que o quarto volume não é assinado por Joana Afonso mas sim por Pedro Serpa. Este última tem alguns trabalhos que aprecio mas tem um desenho completamente diferente do de Joana Afonso. Joana Afonso se a início nos apresenta uma coisa que identificamos claramente como uma pessoa, podemos olhar durante mais um bocado e vamos reparar nos milhentos pormenores que se escondem por detrás daquilo que vemos num relance superficial. O que acontece com Pedro Serpa não é isto, tem um desenho muito mais simples, com muito menos detalhe. E isso não faz dele melhor ou pior, atenção. Mas a aprtir do momento em que pego no quarto livro e tenho desenhos de Pedro Serpa, não em modo Pedro Serpa, mas em modo Joana Afonso, a coisa toma umas proporções estranhas. Porque é olhar para um livro de Joana Afonso inacabado, ou uma imitação "rasca". Não é que seja mau, mas destoa completamente na comparação. Não sei o porque daquele volume ter um autor diferente, vou supor que tem algum motivo, mas para mim não fez sentido e não gostei do resultado. Quebra o ritmo do todo, há ali qualquer coisa que não está em concordância com os outros.

E disto isto, quero mais. Só faltam dois volumes, coisa que me entristece um pouco mais do que é normal na minha pessoa, mas vou ficar à espera, dando uns saltinhos à Kingpin a ver se há novidades e tal. Qualquer dia hei-de ter sorte, e ver o resultado final há-de ser uma experiência interessante.


segunda-feira, 7 de março de 2016

[leituras] Deixa-me entrar

Título: Deixa-me Entrar
Autor: Joana Afonso
Páginas: 64
Ano: 2014

Joana Afonso tem sido daqueles nomes que vai aparecendo, assim como quem não quer a coisa, e quando dei por mim, encontrava-se com facilidade e em coisas interessantes.

Para mim Living Will é a prova viva disso, mas este Deixa-me Entrar andava há algum tempo para ser lido para ver não só os desenhos mas também o argumento.

Porque aqui tudo é Joana Afonso, e o que nos é apresentado é bastante agradável de ler.

Um homem solitário e misterioso. É sobre isso o livro. Um homem que fala pouco, que faz o seu trabalho, paga as suas contas, mas que vive num outro mundo muito próprio onde ninguém entra.

Ao seu obrigada a provar um pouco de fora desse mundo qual será a reacção? E quando alguém entra no mundo dele?

Eu confesso que este é dos livros que quero ler uma segunda vez, com toda a atenção, focando agora no detalhe, seja para a história seja para os desenhos. Tal e qual como os desenhos típicos de Joana Afonso, há sempre muito detalhe e qualquer cisa mais para ver. Neste caso, cheira-me que uma segunda leitura vai fazê-los saltar.

Resultado: é um bom livro, é um livro que a princípio parece ser mediano mas que envolve, se desenvolve e, chegando ao fim, nos mostra uma história bem contada e interessante.

sexta-feira, 4 de março de 2016

[series] Blackadder

IMDB 1
IMBD 2
IMDB 3
IMDB 4

Muito fui chateada por causa desta série. Já a tenho há uns dois ou três anos por influências da minha cara metade, e ainda tentei pegar nela há uns tempos mas a coisa não pegou. Desta vez, como são episódios pequenos, e só a primeira temporada é que é mais difícil de ultrapassar a coisa até se fez bem.

E bem, vale muito a pena, é verdade! São quatro temporadas, cada uma seguindo o mesmo mote mas como se se quatro séries diferentes se tratasse.

A primeira, a única escrita pelo actor principal Rowan Atkinson, é um bocadito a dar para o má. É engraçada, entretém mas não é fascinante. Temos um filho de rei que é essencialmente um mimado irritante, com dois ajudantes: Percy, um tipo especialmente burro, e Baldrick um tipo que é o único que pensa no meio daquilo tudo! Na segunda andam de roda da Rainha - que já não tem nada a ver com a primeira série, apenas se repetem actores e se mantém o nome Blackadder - sempre em busca de dinheiro e poder. Boldric tem um percurso completamente inverso ao de Blackadder: enquanto este último ganha inteligência o primeiro perde-a e fica cada vez mais um ser desprezado e posto de lado. Percy por sua vez, muda de temporada para temporada mas mantém sempre o papel aparvalhado, seja ele o que for. A terceira temporada já conta com Hugh Laurie, e a ligação com Atkinson é genial, são ambos actores bem engraçados (talvez até goste mais de Laurie do que de Atkinson) e por fim, na quarta, temos a guerra, também com Laurie ao lado de Atkinson.

Stephen Fry vai aparecendo lá pelo meio - e ainda bem! Na segunda temporada temos uma rainha que também fez, uns anos mais tarde, de Rita Skeeter. Temos muita gente que aparece essencialmente a partir da segunda temporada e que nada o fazia esperar depois de ver a primeira. Mas foi óptimo, entenda-se. A primeira temporada é mazinha, por aqueles episódios não valia a pena continuar, mas com a nova roupagem ficou bem mais interessante.

E pronto, já vi Blackadder! Foi desta!

quarta-feira, 2 de março de 2016

[leituras] A Tia Júlia e o Escrevedor

Título: A Tia Júlia e o Escrevedor
Autor: Mario Vargas Llosa
Páginas: 375
Ano: 1977

Este livro foi-me oferecido por um primo, porque pronto: Júlia. (Também tenho um livro da Júlia Pinheiro, porque "A Júlia Pinheiro tem de ter o livro da Júlia Pinheiro"... É difícil ser eu!)

Assim à primeira a escrita fez-me lembrar Eça. Descritiva, clássica, uma escrita que não sendo aquela que me lembro de chapa que gosto, me sabe sempre bem ao encontrar. 

Temos uma paixão do Varguitas, ou Marito, por uma Tia que não é tia dele, e um escritor meio chalupa que tem o dom de cativar o público de forma impressionante. E embora vejamos as coisas pelos olhos do dito Marito, acompanhar o desenvolvimento de ambos torna-se cativante.

Depois, a própria estrutura do livro é interessante. No meio da história que nos contam são inseridas algumas histórias do Pedro Camacho, o autor que arranca corações do público. Acontece que este vai ficando realmente fraquinho da cabeça, o Marito tem de se agarrar à tia porque está muito apaixonado. 

Peripécias e peripécias num livro que tem parte biográfica no meio de tanta coisa que nem sei bem onde está a linha de separação. 

No fim ficou um livro que me surpreendeu pela positiva. Foi engraçado de ler, um bocadinho com histórias de amor que não me interessam, mas como tinha a evolução de um autor, de estrela a nada, foi especialmente interessante - mesmo não sendo esse o foco principal do livro. 

É um livro bom de ler, é interessante e a escrita ainda foi o que me agradou mais. Não sei se voltarei a Llosas, provavelmente sim, mas não fiquei super curiosa ou ansiosa por isso (mesmo sendo bom).